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13/03/2011 - 19:31

Com 13 votos de diferença, Nilson Magalhães vence eleição da UCAM

Por Da Redação

Com 140 votos contra 127, Nilson Magalhães venceu neste domingo, 13, a eleição para presidência da União Cacerense de Associações de Moradores (UCAM). O seu oponente, Davi Maciel de Campos, sofreu a terceira derrota consecutiva para Magalhães. Em 2007, os dois se enfrentaram e Nilson venceu por 119 a 96, uma diferença de 29 votos. Desgastado por dois mandatos consecutivos e pela intenção de concorrer a mais um mandato, Nilson Magalhães teve a situação facilitada com a reforma do Código Civil, mas até a inscrição de chapas, ele tinha a eleição praticamente perdida. Porém usando de experiência e malicia política, Magalhães encontrou uma forma de equilibrar e virar o jogo que está favorável a cabo Davi. Em uma ação articulada, ele desmontou a ascensão de uma terceira via e captou os insatisfeitos com a chapa adversária. Para isso, ele pregou a interferência do vereador cabo Nilson Pereira, do suplente de vereador do PP, Luiz Alberto Vargas e do ex-presidente da UCAM, Dimelo Bezerra, infiltrado no processo a mando do apresentador do Aqui Agora, Edmilson Campos. O radialista Marcelo Cardoso, que apoiou a chapa de Nilson Magalhães, acompanhou a apuração na sede da UCAM para aonde levou inclusive o deputado estadual Airton Português (PP). Ex-presidente da UCAM, Marcelão também atribuiu a derrota de cabo Davi aos apoios de cabo Nilson, Dimelo, Vargas e Edmilson Campos. “O pessoal do movimento parece, mas não bobo. Nilson foi inteligente e mostrou a eles que quem ia mandar na outra chapa não era o Davi”, argumentou. A leitura de Marcelo Cardoso foi confirmada pelo presidente do Bairro Cavalhada II, Aurino de Castro. Ele começou o processo fazer parta de chapa de cabo Davi, depois conseguiu apoio para uma candidatura em uma terceira via que não vingou, e acabou fechando com a chapa de Nilson onde é um dos vices-presidentes. A chapa eleita tem em sua diretoria executiva, Valdir Lima de Andrade (Cidade Nova), Gloria Cuiabano (Jardim Padre Paulo), João Bugre (Cidade Alta), Marilene Nascimento (Cidade Alta), Elias Pereira (Vila Nova) e Jamil Ribeiro (Massa Barro). O casal João Bugre e Marilene também começou o processo apoiando cabo Davi, mas com a chegada de cabo Nilson, “Café no Bule”, Vargas e Dimelo, voltaram para o grupo de Nilson. A disputa fez uma salada política jamais vista e colocou lado a lado henristas e tulistas. O tulista Sid Maia, por exemplo, se juntou aos henristas Zé Antônio do Caramujo e os irmãos Iracilda e Zé Carola, para eleger Nilson Magalhães. Apesar de ter terminado em clima de tranqüilidade, a eleição teve momentos de tensão quando o grupo de Nilson, temendo uma derrota, tentou cassar a chapa de cabo Davi alegando que ela não estava regular. Porém o presidente da Comissão Eleitoral, João Batista Benevides da Rocha (Tito), não permitiu a manobra e a disputa foi decidida no voto.
 
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