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08/03/2011 - 08:58

Áurea Regina, Ana Di Renzo e Juliana Matiello representam as mulheres no comando da Unemat

Por Lygia Lima – Assessoria Unemat

A presença das mulheres em cargos de direção na Universidade do Estado de Mato Grosso é marcante. Das sete pró-reitorias da Unemat três são preenchidas por mulheres. As pró-reitorias de Ensino e Graduação, Extensão e Cultura, e Pesquisa e Pós-graduação são ocupadas respectivamente pelas professoras Ana Di Renzo, Juliana Matiello e Áurea Regina Alves Ignácio. Além disso, a Coordenadoria de Concursos e Vestibulares, (Covest) também tem na direção uma mulher, a professora Ivanete Parzianello Carvalho. O reitor Adriano Aparecido Silva destaca a importância da presença feminina na direção da instituição. Segundo ele, a sensibilidade feminina é fundamental para balancear a administração e torná-la mais humana e próxima da comunidade. “No momento em que fomos compor a equipe de trabalho procuramos preencher esses cargos com dois critérios, o técnico e a afinidade. No caso das mulheres, elas além de serem técnicas e extremamente competentes, também possuem uma sensibilidade maior, por isso estão nas pró-reitorias fins, que atendem diretamente a comunidade, além de termos uma mulher também na Covest, que é um setor complicado e que necessita de uma pessoa competente e sensível para solucionar os problemas”, enfatizou Adriano Silva. Para o reitor a presença feminina em cargos de direção é natural, porque demonstra a capacidade das mulheres em evoluir tecnicamente, de estarem em pé de igualdade com os homens para funções de comando. “As mulheres estão se qualificando, se tornando cada vez mais competitivas e competentes”. Ana Di Renzo, pró-reitora de Ensino e Graduação, destaca que na Unemat a presença feminina é um contraponto na administração, permitindo um equilíbrio. Segundo ela, a sensibilidade da mulher é fundamental no momento de tomar decisões. “As mulheres refletem mais e são mais cautelosas, menos abruptas e com isso tomar decisões menos radicais e encontrando soluções menos drásticas”, reflete. A pró-reitora destaca ainda que a participação feminina vem crescendo dentro da instituição seja como professoras, pesquisadoras, funcionárias e acadêmicas, demonstrando a capacidade de ocupar espaços. Na sua avaliação o fato de no Brasil termos uma mulher como presidenta faz com que outras mulheres também se sintam capazes de fazer outras coisas que antes não eram feitas por mulheres. “Esses exemplos motivam as mulheres a demonstrar a capacidade administrativa que temos”, afirma.
 
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