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03/03/2011 - 10:00

Lojistas da Sete de Setembro ganham mais um mês para desocupar prédios da Igreja

Por expressãonotícias

Lojistas notificados pela Justiça para desocupar os prédios pertencentes a Igreja católica, conseguiram mais 30 dias para viabilizar a desocupação. O prazo estabelecido para que os proprietários da Maryza, Milla Di Milla, Mundo das Variedades e Veste Bem, deixarem os imóveis sob pena de despejo expirou-se na última sexta-feira, (25/02). Representante dos lojistas, Adilson Luiz Ferreira, proprietário do Mundo das Variedades, informou que conseguiram, junto à Justiça, mais um mês para desocuparem os prédios. Porém, segundo ele, a intenção do grupo será “negociar” um prazo maior. “Alguns já conseguiram terrenos para construir outra loja. Mas, o prazo de um mês é insuficiente, até porque, ninguém constrói em tempo de chuva” justificou acrescentando que o advogado do grupo estará, ainda nesta semana, entrando em contato com a advogada da Igreja para tentar convencê-la da necessidade de um maior prazo. “Vamos tentar convencer a Igreja a ampliar o prazo para, pelo menos, até no final do ano. Em um mês não dá para fazer nada”, argumentou. Os imóveis pertencentes à Igreja Católica se localizam na Avenida Sete de Setembro. O primeiro contrato firmado entre a Igreja e os lojistas venceu no dia 31 de dezembro de 2009. Devido à resistência dos comerciantes em deixaram os prédios, a Igreja prorrogou por mais um ano, cujo vencimento ocorreu no dia 31 de dezembro de 2010. E, agora, conforme a notificação para desocupação, a Igreja não tem interesse em continuar com o aluguel. Apesar dos argumentos de que o fechamento das lojas provocaria um problema social no município desempregando, pelo menos, 50 trabalhadores, os representantes da Igreja se mantêm indiferentes. Procurada pelos lojistas, a Câmara designou um grupo de vereadores para falar com o bispo Dom Antônio Emídio Villar. Porém, ele se recusou a receber os parlamentares. No entendimento dos vereadores, falta diálogo para que o problema seja solucionado. A reportagem do Jornal Expressão também não obteve sucesso na tentativa de ouvir os religiosos. A secretária da Curia, chegou a agendar um dia para a entrevista, mas no momento, ao ser informado sobre o assunto, o contato foi suspenso. Os lojistas insistem na defesa da prorrogação do prazo, segundo eles, porque participaram da construção dos imóveis, pagam os alugueis em dia e, além disso, alguns estão no prédio há mais de 10 anos.
 
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