Jornal Oeste

O governador Silval Barbosa (PMDB) assegurou ontem que não existe a mínima possibilidade, nem legalidade de se privatizar os serviços de saúde em Mato Grosso e reafirmou confiança nas ações desenvolvidas pelo secretário Pedro Henry (PP), que está buscando alternativas e experiências em outros Estados como no caso das O.S - Organizações de Saúde, que são entidades filantrópicas credenciadas pelo Ministério da Saúde que administram unidades hospitalares com custos em média de 30% menores. "As vezes as palavras são colocadas de forma errada", disse o Executivo condenando a insistência de que haverá privatização, o que incita a categoria de servidores públicos com intuito político. "Não desisti do meu intento de fazer uma saúde de qualidade e que atenda a todos os anseios da sociedade como um todo", disse Silval Barbosa que ao assumir o Governo do Estado em março de 2010 lançou o Programa de Ação na Saúde - PAS para reduzir as filhas que chegavam a 120 mil pessoas aguardando exames, consultas ou tratamentos do sistema único de saúde. O chefe do Poder Executivo se demonstrou impressionado com o funcionamento de unidades de saúde que conheceu no Estado de São Paulo e disse que se for possível importar o modelo, espera fazê-lo o quanto antes. "Se os preços praticados forem acessíveis e a funcionalidade do sistema mudar o atual quadro, com certeza ele será implementado em Mato Grosso", disse Silval Barbosa assegurando que buscará de forma incansável a solução para a questão como um todo e assegurando: "não dá mais para se falar em soluções paliativas. É preciso ações concretas e definitivas", acrescentou. O secretário Pedro Henry (PP) disse que o modelo implementado em unidades de saúde de todo o Brasil tem resultados mais do que satisfatório e lembrou que o setor que conduz é dinâmico e exige mudanças constantemente para atender as reais necessidades da população de uma maneira em geral. "Estamos promovendo alterações para que as mudanças aconteçam de forma definitiva", disse Henry assinalando que em se implementando um modelo de gestão eficaz e com resultados, caberá aos gestores apenas aperfeiçoar as inovações e as sazonalidades decorrentes da própria saúde. Henry disse que espera nos próximos meses disponibilizar mais leitos públicos em todo Mato Grosso e reafirmou que a idéia é o quanto antes colocar as unidades do Hospital Metropolitano de Várzea Grande e o Hospital Municipal de Sinop em funcionamento diminuindo ainda mais a pressão existente sobre o Pronto Socorro Municipal de Cuiabá que mesmo assim vem recebendo mais recursos e maior atenção por parte do governo do Estado para ajudar no atendimento a população. O governador lembrou que o Estado terá ainda pela frente a missão de executar em conjunto com os Ministérios da Educação e da Saúde, as obras do Hospital Universitário que atenderá a demanda da Copa do Mundo de 2014.