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26/02/2011 - 08:26

Secretário nacional foca ação para faixa de fronteira

Por Assessoria

O secretário de Desenvolvimento do Centro-Oeste do Ministério da Integração Nacional, Marcelo Dourado, encerrou sua visita a Mato Grosso nesta sexta-feira com atenção especial à fronteira solicitada pelo governador Silval Barbosa. O secretário voltará no início de abril para visita de diagnóstico e com alternativas para diminuir a ação na fronteira da atuação do narcotráfico, roubo de carros e contrabando de armas, milícias de grupos armados e roubo de animais. Ao solicitar projetos prioritários que poderiam ter recursos da secretaria do Ministério da Integração, o governador enumerou o problema das drogas na região oeste do Estado como ação prioritária. Após estar com Silval, Dourado, o deputado federal Valtenir Pereira, o diretor de Promoção de Investimentos da secretaria, Cleber Ávila, estiveram com o coordenador do Grupo de Atenção Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), procurador Paulo Prado, para traçar agenda comum de ação para a região de fronteira com a Bolívia. Paulo Prado apresentou um dado estarrecedor a Dourado sobre um problema de segurança nacional e estratégia prioritária de desenvolvimento socioeconômico. “Secretário, 70% da cocaína que entra no Brasil é por Mato Grosso, na fronteira com a Bolívia. E o tráfico é forte porque tem usuário. Temos que rever a política”. O secretário quer uma reunião com todos os prefeitos da região em abril. Prado também descreveu que Mato Grosso tem “750 Km de fronteira seca e mais 220 Km mais ou menos seca ao longo de 26 municípios. “Estamos diante de um problema nacional”. O deputado federal Valtenir Pereira disse que a reunião de trabalho com o governador Silval Barbosa ainda teve as prioridades para a Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste concluir 70 Km da Rodovia do Peixe, entre Rondonópolis e a capital, e urbanização e revitalização do córrego Gumitá, em Cuiabá, cuja nascente está próximo à sede do Ibama na cidade. No último caso, o plano de ação do governo estadual e do governo federal, via a secretaria nacional, será tirar as pessoas de áreas de risco.
 
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