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24/02/2011 - 07:22

Com mais de 300 mil atendimentos, Saúde de Cáceres sai da “lista negra do TCE”

Por Assessoria/PMC

A secretária de Saúde da prefeitura de Cáceres, Maria Luiza Vila Ramos de Faro, ocupou a Tribuna Livre da Câmara de Vereadores, na ultima segunda-feira, 21, e revelou que a atual administração realizou nos últimos dois anos mais de 300 mil atendimentos na área de Saúde, tirando o município de uma listra negra do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que em janeiro de 2009, divulgou que dos 15 indicadores utilizados para avaliar o cumprimento de metas da gestão municipal em 2008, 12, estavam no vermelho, inclusive o item que avalia a Saúde. Maria Luiza disse que esta evolução aconteceu graças às ações desencadeadas pela atual gestão, que dobrou o investimento em recursos próprio de 12% para 24%. O desempenho, de acordo com ela, também melhorou porque a saúde é meta prioritária da administração e que chegou a aproximadamente 55 mil moradores da Zona Rural, através do programa AMOR (Assistência Medica e Odontológica Rural), criado por determinação do prefeito Túlio Fontes. Conforme os números entregues aos vereadores, em 2009 foram realizados 156.043 atendimentos e em 2010, 188.613. Os dados são do Sistema Único de Saúde (SUS). A secretária ressaltou que apesar dos números terem melhorado, eles ainda não são os desejados pela prefeitura. Da mesma forma, ocorre com a cobertura feita pelos dez Postos de Saúde da Família (PSFs) que hoje atendem 42% da população. Maria Luiza diz que o município precisaria de no mínimo 20 PFSs e revelou que o prefeito Túlio Fontes já conseguiu recursos para construção de mais duas unidades ainda este ano A secretária aproveitou para informar que a sua pasta possui um banco de dados que é utilizado para nortear as ações. Ela diz que os números apurados, são apresentados a toda a equipe da Secretaria, que busca na seqüência corrigir as falhas detectadas. O procurador geral do município, Marionely Viegas também usou o espaço para falar das recentes declarações do secretário de Saúde, Pedro Henry, que afirmou durante entrevista a emissora de TV da sua família, que ele estaria retardando a liberação de um memorial descritivo de sete lotos anexos ao Hospital Regional que estão em vias de serem desapropriados para ampliação da unidade. Viegas afirmou que nunca foi procurado por Henry para falar sobre esta questão e tomou conhecimento do processo no ano passado através do diretor do Hospital a época, Duda Barros. O procurador acrescentou que desde então iniciou uma verdadeira batalha em busca dos documentos, que teriam desaparecido no final de 2008, quando um veículo não identificado deixou a sede da procuradoria com vários documentos. Ele revelou que este fato faz parte de um inquérito policial aberto a pedido da atual administração. Viegas disse ainda que a PGM aos poucos está conseguindo recuperar o processo com à ajuda da Procuradoria Geral do Estado. O procurador argumentou que o documento ainda não pode ser disponibilizado, porque o processo de desapropriação esbarrou em uma série de problemas, detectados pela procuradoria estadual ainda na gestão passada. O principal deles, conforme o procurador é que as propriedades são alvos de disputa entre herdeiros. “Lamento dizer que o secretário mentiu e ainda usou o meu nome para alimentar questões políticas”, frisou. O vice-prefeito Wilson Kishi também usou a Tribuna para prestar esclarecimentos sobre o mesmo assunto. Ele também foi citado pelo deputado como uma das pessoas que estariam retardando o processo. Assim como Viegas, Kishi disse que nunca foi procurado por Henry ou qualquer um de seus assessores para tratar do assunto.
 
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