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16/02/2011 - 20:52

Delegacia da Mulher identifica assassino que torturou vítima em Cáceres

Por Correio Cacerense

A Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cáceres elucidou a morte de uma mulher ocorrida na última sexta-feira (11.02). A vítima Benedita de Paula Nunes, 27, foi encontrada em sua residência nua e com várias lesões provenientes de espancamento. Conforme edição de sábado último, a vítima fora cruelmente violentada e não resistindo aos ferimentos viera a falecer, apurando os policiais no local do crime, Benedita além de ter sido violentada, suspeita preliminar pelos vestígios que o agressor deixou no corpo da vitima, ela teria sido ainda torturada até a morte. O crime brutal causou revolta aos moradores do Vila Real, que se esperavam o esclarecimento e a prisão do maníaco assassino, agora já podem ficar sossegados, pois o caso investigado pela delegada Alessandra Ferronato, titular da Delegacia Especializada da Mulher, já tem o culpado identificado. Conforme ela, durante realização da perícia criminal, foi localizado um aparelho de celular, embaixo da cama da vítima, tendo a irmã da vítima informado que o aparelho não pertencia a Bendita. Após a finalização da perícia, as investigações foram direcionadas para identificar o proprietário do celular. Trata-se de Rafael da Silva Alcântara, descartando se portanto de que o assassino poderia ter sido o ex-namorado da vítima, Ercias Vicente de Oliveira, contra o qual havia uma medida protetiva por ameaças anteriores. Na verdade, Ercias não tem nada com a morte da ex-namorada e a Polícia descobriu que antes de ser assassinada Benedita, estava junto com o acusado Rafael da Silva Alcântara em um bar da cidade e após o encontro ambos foram para a casa dela. Ficou apurado ainda, que o autor se encontrava embriagado e possivelmente teria feito uso de substância entorpecente. Foragido, o acusado do bárbaro homicídio Rafael está com mandado de prisão preventiva decretado. “Foi uma resposta rápida que conseguimos dar para a sociedade que se sentiu atordoada com um crime tão grave onde a vítima foi cruelmente torturada e espancada até a morte”, declarou a delegada Alessandrah Márquez Ferronatto. O laudo pericial ainda não foi emitido e acordo com informações preliminares a vítima não teria sofrido violência sexual.
 
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