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08/02/2011 - 16:10

Inicio das aulas no IFMT podem atrasar por falta de professores

Por Da Redação

Desde a divulgação, em julho de 2010, da lista de aprovados do concurso público para o cargo de professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), mais conhecido como Escola Técnica Federal o certame está parado e, até agora, a poucos dias de começar o ano letivo, os 130 aprovados não podem tomar posse, mesmo com a falta de professores em alguns campi da instituição na Capital e no interior do Estado. O concurso foi parar na justiça depois que a instituição publicou um edital retificador modificando a maneira de calcular as notas, o que poderia alterar a lista de aprovados, segundo a advogada de um grupo de candidatos aprovados no concurso, Valquíria Aparecida Rebeschini Lima. “Quando acontece um erro no edital, tudo o que for feito depois para retificar vai acabar prejudicando alguém, pois há muita gente envolvida. Mas estamos lutando para que o menor número de pessoas seja prejudicado neste concurso”, diz a advogada. Conforme Valquíria Lima, no edital 13/2010, publicado no Diário Oficial da União no dia 28 de abril, a comissão do concurso do IFMT declarava que a prova de título seria somente de caráter classificatório, mas em outro item do mesmo edital dizia que a prova de título seria de caráter eliminatório, como as provas objetivas e didáticas. Ao perceber que havia confronto de itens no edital, o IFMT publicou no dia 11 de junho o edital retificador 02/2010, confirmando a prova de título de caráter eliminatório, desagradando a muitos candidatos que acabaram procurando a justiça. Para evitar a anulação do concurso, o que causaria mais prejuízo aos aprovados e à própria instituição, o Ministério Público Estadual entrou com ação pedindo uma nova fórmula de cálculo para a correção das provas. Desde novembro passado, o concurso está parado por decisão judicial. O processo está em andamento na Advocacia Geral da União e caberá a juíza federal da 3ª Vara de Cuiabá, Vanessa Curti Perenha Gasques, encontrar uma solução para o caso. Enquanto isso, os aprovados que estão ansiosos para começarem a trabalhar não podem ser nomeados. “É uma situação muito difícil, tem candidato que pediu demissão do emprego para assumir a vaga no IFMT, e, até agora, nada foi resolvido, sem contar que está faltando professor na instituição”, relata uma candidata aprovada que preferiu não se identificar. (Pagina Unica)
 
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