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04/02/2011 - 10:12

Cai o número de casos de dengue em relação a 2010

Por Da Redação

Mato Grosso entrou no mês de fevereiro com número de casos de dengue nove vezes menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, segundo o primeiro boletim epidemiológico divulgado no mês pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Na conta do governo, de 1º de janeiro até ontem, foram 1.693 casos contra 15.977 em 2010. De acordo com o boletim, do total de ocorrências, sete foram registradas como graves. Dessas graves, o município de General Carneiro (a 442 quilômetros de Cuiabá) concentra três. Os demais foram constatados em Tangará da Serra, Pedra Preta, Sorriso e uma pessoa vinda de Manaus (AM). Na comparação com a última contagem de casos de dengue, em uma semana foram 609 novos casos registrados, um aumento de 63,6%. Na Grande Cuiabá, por enquanto a Capital contabiliza 174 casos da doença, enquanto Várzea Grande está com 56. No ano passado, na mesma época, Cuiabá já contava 805 casos e a cidade vizinha, 576. Cuiabá foi a única cidade de Mato Grosso na lista nacional de alto risco de epidemia de dengue, divulgada no início do ano. Na Capital, larvas do Aedes aegypti, mosquito transmissor do vírus da dengue, foram constatadas em 6,4% dos edifícios e, já no ano passado, falava-se na possibilidade de que em até 28 bairros houvesse surto da doença. Em todo o Estado, o índice de infestação está na média de 1,36%. A SES também contabilizou até o momento duas mortes por decorrência da doença, uma confirmada no município de Pedra Preta (a 238 Km) e outra, em Sorriso (420 Km), que ainda está sendo investigada. Exames laboratoriais ainda precisam atestar se o óbito foi de fato provocado pela dengue. A queda nos números da dengue em relação ao ano passado já era esperada pelo governo pelo fato de 2010 ter atingido um “pico” de infecções (mais 45 mil ocorrências registradas). O raciocínio é de que o contágio já teria atingido sua cota, falando de uma maneira mais simplória. SOROTIPO - O que provocaria um aumento dos casos este ano seria uma eventual introdução no Estado do sorotipo 4 do vírus da dengue. Até o momento, o governo não divulgou ter encontrado qualquer indício de presença desse sorotipo em território mato-grossense, mas basta alguém de fora trazê-lo e ser picado por um Aedes aegypti para que se abra a possibilidade de propagação. Ainda há pouca informação sobre o sorotipo 4 da dengue, até para o Ministério da Saúde. Como seu comportamento não é conhecido, ainda é incerto o impacto que teria caso entrasse no Estado. (Com assessoria)
 
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