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01/06/2009 - 00:00

Buscas pelo Airbus desaparecido no Atlântico prosseguirão durante a noite

Por Jornal Oeste

Do G1, em Brasília, Fernando de Noronha, Rio e São Paulo A Força Aérea Brasileira (FAB) mobilizou cinco aviões e dois helicópteros para o arquipélago de Fernando de Noronha com intuito de ajudar nas buscas pelo avião da Air France que desapareceu com 228 pessoas a bordo. As operações prosseguirão durante a noite nesta segunda-feira (1º) . Já a Marinha informou que três navios de sua frota chegarão à região às 7h da manhã de quarta-feira . Brasileiros e franceses formavam a maioria dos passageiros. O voo AF 447 seguia para Paris e, aproximadamente às 23h do domingo (31), sumiu dos radares dos controles aéreos quando sobrevoava o Oceano Atlântico. Entre os ocupantes do avião - 216 passageiros e 12 tripulantes, segundo a Air France - há um bebê, sete crianças, 82 mulheres e 126 homens. Segundo o site da companhia, estavam a bordo 58 passageiros brasileiros e 61 franceses, além de 26 alemães, 2 norte-americanos, 1 sul-africano, 1 argentino, 1 austríaco, 1 belga, 58 brasileiros, 5 ingleses, 1 canadense, 9 chineses, 1 croata, 2 espanhóis, 4 húngaros, 3 irlandeses, 1 islandês, 9 italianos, 5 libaneses, 2 marroquinos, 1 filipino, 2 poloneses, 1 romeno, 1 russo, 3 eslovacos, 1 dinamarquês, 1 estoniano, 1 gambiano, 1 sueco, 6 suíços, 1 holandês, 3 noruegueses e 1 turco. A Polícia Federal do Brasil, por sua vez, contabilizou 52 brasileiros a bordo - 51 passageiros e um tripulante, segundo a Anac. A nota da Anac informa que havia alguns passageiros com dupla nacionalidade. O voo AF 447, que levava 216 passageiros e 12 tripulantes, segundo a empresa, deveria ter pousado às 6h10 (horário de Brasília) no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. A companhia disse que a aeronave estava em uso desde 2005, tinha 18.870 horas de voo e passou por manutenção técnica pela última vez em 16 de abril. A companhia Air France informou que o avião mandou uma mensagem automática às 2h14 GMT desta segunda-feira (23h14 de domingo em Brasília) avisando sobre uma pane elétrica. O aviso teria sido mandado depois que o avião comercial, um Airbus 330-200, atravessou uma área de tempestade, em que enfrentou forte turbulência. O comandante do avião, segundo a Air France, tinha 11 mil horas de voo. Os copilotos tinham 3 mil e 6,6 mil. A Air France colocou à disposição de familiares um telefone que centraliza informações sobre o acidente: A Air France repassou ao Bureau de Investigação e Análises para a Segurança de Aviação civil , organismo responsável na França pelas investigações técnicas sobre acidentes e incidentes da aviação civil, e para a Airbus, fabricante do avião, as informações que tem em seu poder sobre o desaparecimento. O voo, que começou o procedimento de voo às 19h03 do domingo e decolou às 19h30, segundo a Aeronáutica, fez o último contato via rádio com o Centro de Controle de Área Atlântico (Cindacta III) a 565 km de Natal, informando que entraria no espaço aéreo de Dacar, no Senegal, às 23h20 de Brasília, segundo a Aeronáutica. Às 22h48 (horário de Brasília), quando a aeronave saiu da cobertura do Cindacta, as informações indicavam que a aeronave voava normalmente a 11 quilômetros de altitude e a uma velocidade de 840 quilômetros por hora. Os controles aéreos civis brasileiro, africano, espanhol e francês tentaram estabelecer contato com o voo, mas não obtiveram sucesso. Segundo Carlos Camacho, diretor de segurança do Sindicato Nacional dos Aeronautas, o avião pode estar fora do perímetro brasileiro. “Se o piloto estava seguindo para Paris, a 800 km/h, ele estaria perto de pousar, cerca de quatro horas do procedimento de pouso. É muito provável que ele esteja no perímetro dos continentes europeu e africano.”
 
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