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19/01/2011 - 17:47

Agentes de Saúde Ambiental de Cáceres querem tratamento diferenciado

Por Assessoria/PMC

Os 45 Agentes de Saúde Ambiental da prefeitura de Cáceres, que trabalham na prevenção e combate à dengue, entre outras endemias, pediram tratamento diferenciado em relação ao sistema de ponto eletrônico, implantado no ano passado pela prefeitura para organizar o expediente dos servidores. Nesta terça-feira, 18, dez representantes da categoria, acompanhados do vereador Alonso Batista se reuniram com o prefeito Túlio Fontes para dizer que o trabalho que eles executam, ficou comprometido a partir da implantação do ponto, segundo a agente Evanilda Costa. Ela explicou que em função de terem que se descolar quatros vez ao dia a sede da Vigilância Sanitária, para “bater o ponto”, eles estão tendo que encerrar o trabalho mais cedo. Essa situação, segundo Evanilda, ficou mais critica para os agentes que atuam em bairros mais distantes do centro da cidade. Com a intensificação do período das chuvas, ela alega que situação piorou. “Não queremos e nem somos melhores que os demais servidores, mas o nosso trabalho é diferenciado”, argumentou. o prefeito reconheceu o problema, porém afirmou que pedirá um parecer a secretária de Saúde, Maria Luiza Vila Ramos de Faro e a Procuradoria Geral sobre a possibilidade da excepcionalidade. Outra pauta do encontro foi à reivindicação da categoria quer que a equiparação do salarial com os agentes de saúde que trabalham nos Postos de Saúde Família (PSFs). Segundo os agentes, desde outubro do ano passado, devido a aumento determinado pelo ministério da Saúde, estes agentes estão recebendo R$ 714 reais mensais, R$ 45 reais a mais que eles. Evanilda Costa afirmou que para quem ganha muito, é pouco, mas para eles isso faz diferença. O prefeito considerou a reivindicação justa, mas disse que o município está impedido de conceder qualquer aumento pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), já que está no limite estipulado para despesa com pessoal. Mesmo com os argumentos do vereador Alonso Batista, de que o aumento poderia sair da contra-partida que município dá mensalmente ao programa dos agentes, o prefeito disse que no momento é não possível fazer qualquer compromisso, porque a prefeitura se quer fechou as contas de 2010. “Temos dois fatores que me impedem de atender este pedido. Primeiro a Lei de Responsabilidade Fiscal e segundo, a situação financeira da prefeitura, que vive uma situação delicada”, explicou, prometendo voltar a conversar com a categoria tão as condições financeiras e legais permitam.
 
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