Jornal Oeste

Mais um ano começa com a Copa São Paulo de Futebol Júnior causando frisson. Noventa e dois clubes, divididos em 23 grupos com quatro equipes cada na primeira fase, desfilarão suas promessas sub-18 sob olhares de treinadores, diretores, empresários e olheiros rivais. É hora de garimpar a próxima joia rara que pode surgir no futebol brasileiro. E a 42ª edição da Copinha, como tem sido carinhosamente chamada, chega cercada de uma expectativa que se transformou em realidade nos últimos anos. A bola rola até o dia 25, data da final, no Pacaembu. Até lá, serão 169 jogos. Na primeira fase, os campeões de cada grupo e os nove vices mais bem colocados passam para a rodada seguinte. A partir daí, os confrontos dos 32 times são eliminatórios - empate leva sempre para os pênaltis. Nessa fórmula, que dá chances a clubes de Norte a Sul do país, velhos favoritos apresentaram gratas surpresas. O atual campeão, o São Paulo, tem sido bom celeiro, e na temporada 2010 revelou o habilidoso e veloz meia Lucas, na época ainda com o nome de Marcelinho. Ser campeão desse torneio não chega nem a ser o mais importante. Vale mais é revelar um futuro craque. Foi isso que o Santos, vice ano passado, fez em 2008. O Figueirense levou a melhor e ficou com o título. Mas no Peixe, que só levantou a Copinha em 1984, surgia a sensação com nome e apelido. Paulo Henrique Ganso. No mesmo 2008, o Corinthians, clube que mais vezes conquistou a Copinha - são sete títulos, apresentou Dentinho e Lulinha. Nessa quarta-feira, é a vez de cinco gigantes entrarem em ação. O Internacional terá pela frente o Primeira Camisa, às 16h. No mesmo horário, o Fluminense estreia contra o Sertãozinho (SP), e o Botafogo, contra o Rio Preto (SP). Às 17h, o Corinthians atua contra o Cacerense (MT), e às 21h o São Paulo enfrenta o Ji-Paraná (RO). O Rec estreia diante do Olé Brasil. O jogo do Cacerense será transmitido ao vivo pela ESPN, Rede Vida e Sport TV.