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15/12/2010 - 13:58

RDNEWS diz que Pedro Henry aceitou comandar a Secretaria Estadual de Sáude

Por Romilson Dourado/RDNEWS

O médico-anestecista, ex-vice-prefeito de Cáceres e ex-diretor da Sanemat e deputado federal Pedro Henry será o novo secretário de Estado de Saúde. Ele acertou sua nomeação em reunião nesta quarta, em Brasília, com o governador reeleito Silval Barbosa. Vai tomar posse já em 1º de janeiro junto com os demais que comporão o staff. Henry ponderou para o chefe do Executivo que, mesmo diante da decisão do TSE de mandar incluir seus votos como sendo da legenda, dificilmente será considerado reeleito porque foi condenado em duas ações e só vai conseguir derrubar uma delas. Diante disso, aceitou, então, assumir a Saúde. Sua vaga na Câmara ficará com o suplente Roberto Dorner Trata-se de uma pasta com um orçamento 23,7% maior para o exercício de 2011, saltando dos atuais R$ 747,5 milhões para R$ 925,1 milhões, o que a mantém como a terceira maior da estrutura da máquina estadual. Henry entra no primeiro escalão na cota do PP. Sua negociação para assumir a Saúde vem desde o mês passado, conforme o RDNews já havia anunciado. Esteve, inclusive, acompanhando Silval numa visita à secretaria hoje sob Augusto Amaral. Mesmo com a conquista de 81.454 votos obtidos nas urnas, Henry não terá direito à vaga porque foi enquadrado como ficha-suja. Ele conseguiu derrubar a decisão do TRE que cassou o seu mandato de federal, mas uma outra condenação, inclusive que o tornou inelegível, impede de vir a tomar posse na Câmara Federal. Seu PP ganhou força no processo de recondução de Silval ao posto de chefe do Executivo Estadual. Garantiu uma bancada com 5 deputados na Assembleia, reelegeu Eliene Lima à Câmara e ainda terá Chico Daltro como vice-governador a partir de 1º de janeiro. Está previamente acertado que os progressistas vão comandar ao menos duas secretarias, sendo a de Saúde e a de Ciência e Tecnologia e ainda outros órgãos, como o Cepromat. Se de um lado Henry é bem articulado politicamente, de outro carrega sobre os ombros o desgaste. É um político "queimado". Se envolveu em alguns escândalos, como do Mensalão, esquema que estourou no governo Lula sobre pagamento de vantagens a parlamentares para votar com o Palácio do Planalto, e Sanguessugas, recebimento de propina por emendas para aquisição de ambulâncias com preços superfaturados para os municípios.
 
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