Jornal Oeste

Outro deputado de Mato Grosso que também insiste para permanecer na Câmara Federal é Pedro Henry (PP). Apesar de ter obtido 81,4 mil votos em busca da reeleição, ele ainda tenta reverter a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que indeferiu o registro de sua candidatura com base na Lei da Ficha Limpa, pois foi cassado por abuso de poder político na campanha de 2006. Henry já apresentou recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na tentativa de reverter o indeferimento, mas o pedido está na pauta de julgamento sem previsão de ser concluído. A expectativa do parlamentar é que o impasse seja resolvido nessa semana. Se conseguir reverter o indeferimento, a votação de Henry trará mudanças na nova composição da bancada de Mato Grosso na Câmara Federal. Isso porque Nilson Leitão (PSDB) perderia a vaga com a manutenção da candidatura pepista. O eventual ingresso de Henry mudará o quociente eleitoral (número necessário para eleger parlamentares a partir da divisão de votos válidos da eleição e o número de cadeiras em disputa). Enquanto não resolve a pendência no TSE, Pedro Henry, que é médico, tem o nome cogitado para assumir a Secretaria de Estado de Saúde (SES) no novo governo de Silval Barbosa (PMDB). O PP fala em indicar também para a pasta o médico e deputado estadual Antônio Azambuja.