Jornal Oeste

Da Redação No ultimo dia 27, um grupo de alunos do Ensino Fundamental e outro do Ensino Médio do Centro de Educação Anália Franco – CEAF liderados pelos professores Antônio Carlos Jorge, Verônica Martinez de Oliveira Raymundi, Katiúscia Vilela dos Reis e Luciana Martinez de Oliveira Costa visitaram quatro pontos próximo a cidade com o objetivo de discutir políticas ambientais adotadas para o município de Cáceres. O ponto um visitado foi a curva do rio Paraguai entre a BR 174/070 onde tiveram apoio da Polícia Rodoviária Federal. Em visa in locu discutiram a forma de ocupação da margem direita do rio. Perceberam a inexistência de uma boa parte da mata ciliar, totalmente desprotegido, sem a cobertura vegetação necessária para contenção, provocando acentuadamente o assoreamento do rio. No local foi registrado um grande número de pescadores sem os devidos cuidados pessoais e atém mesmo com a própria natureza, além do número excessivo de lixos espalhados, que de uma certa forma a agressão se intensifica no local. O ponto dois foi o Aterro Sanitário, construção interditada e que pelo que percebemos, parecem recomeçar a obra, pois, coincidentemente encontramos no local um Engenheiro Elétrico que diz verificar a parte elétrica para retomada das atividades. O mesmo não quis comentar sobre a forma de construção do referido Aterro. Lamentavelmente foi registrado um prejuízo, a retirada das lonas de proteção, somando essas a outras obras inacabadas pelo Brasil a fora. O ponto três foi o conhecido Lixão da cidade, próximo ao Córrego da Piraputanga. Realmente o poder público municipal deve em caráter de urgência reavaliar a forma em que vem despejando o lixo. Foi registrado a presença de lixo hospitalar (material não identificado) por estar em sacolas plásticas do próprio hospital. Diante de outros estudos já realizados, os alunos perceberam que em função da declividade e permeabilidade do solo, o Córrego da Piraputanga preparsam por contaminações diárias, principalmente no período chuvoso. Interessante, o que mais chamou atenção da equipe da Missão Técnica de Educação Ambiental é que Cáceres, Princesinha do Paraguai em seus pequenos balneários se deparam com tanta irresponsabilidade por parte dos gestores públicos, cidade bicentenária, deprimida pelo descaso, se mergulha na estagnação econômica e numa crescente agressão ao meio ambiente. O ponto quatro e último percorrido pela equipe de professores e alunos foi a Dolina Água Milagrosa. Para o local, com base na Matriz de Sustentabilidade para prática do Turismo e Lazer identificaram a dificuldade de acesso. Em caráter de urgência, faz-se necessário a terraplanagem da via de ligação da Pousada até a cidade de Cáceres. No trecho Pousada x Dolina Água Milagrosa (875 m de extensão) a trilha está em condições de uso e não foi identificado nem um tipo de descaso com a Natureza. A equipe parabeniza os proprietários pelo carinho externado ao grupo, com seu jeito simples de atender, preparam no “fogão a lenha” deliciosos pratos. Foi identificado o espírito empreendedor e foi congratulado como empresário promissor para prática do turismo em Cáceres, finaliza a equipe. (colaborou professor Antônio Carlos Jorge)