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08/12/2010 - 11:47

Anderson Amaral diz que quer ser coordenador do Campus Jane Vanini para melhorar estrutura

Por Gonzaga Júnior

Cacerense de pai, mãe e parteira, filho de Jader Amaral e Edinha Amaral, neto do saudoso Didi Profeta, jovem, agrônomo, professor da Unemat há 16 anos e doutor em Ecologia. Este é o perfil do professor Anderson do Amaral, que nesta quinta-feira, 9, disputa com a professora Maritza Castrillon Maldonado, a eleição para coordenação do maior campus da Unemat. Modesto, não assume a condição de favorito e prefere dizer que entrou na disputa porque entende que é preciso desenvolver políticas que atendam as necessidades dos três segmentos da Universidade (servidores, acadêmicos e professores). Ele diz que a partir do momento que a gestão aceita debater com este grupo, fica mais fácil ajustar o Campus para que ela produza e se desenvolva. Com relação a esta questão, Anderson diz que é fundamental que a gestão do Campus tenha o apoio da reitoria. No seu entendimento, o Campus só crescerá se tiver apoio do comando central da Universidade. Como exemplo ele cita a necessidade da intervenção da reitoria para conclusão das obras da Cidade Universitária. Para apresentar suas propostas aos eleitores, ele criou um site (www.andersonamaral.com) e elaborou um panfleto. Os dois produtos trazem compromissos de atender reivindicações da classe docente que cobra salas para desenvolvimento projetos e gabinetes. Além disso, junto com acadêmicos os professores reivindicam laboratórios para os cursos de Enfermagem, Agronomia, Biologia e Educação Física. Outra importante prioridade, segundo o professor, é apoiar a pós-graduação que tem até 2016 para ter quatro mestrados com conceito 4 e dois doutorados. Para atender a esta demanda, Anderson do Amaral afirma que vai trabalhar para que haja no Campus uma estrutura para apoiar a pesquisa e a extensão. Com relação às reivindicações feitas pelos técnicos, ele explica que vai trabalhar para que seja realizado um concurso para aumentar o numero de servidores que hoje é de 70. Ele chegou a esse entendimento após se reunir com a categoria, que afirma que o Campus precisa de no mínimo 200 servidores para atender todas as suas demandas. Ainda com relação aos técnicos, Anderson estabeleceu como meta de sua gestão a qualificação de todos os servidores do Campus. Já para os acadêmicos, ele disse que vai defender o retorno da política de bolsas de pesquisa, extensão e monitoria. Visando atender ao anseio dos estudantes e da comunidade acadêmica, Anderson do Amaral afirma que promovera atividades culturais regulares e reativara o coral universitário. Ele afirmou ainda que ira trabalhar para atender outra importante reivindicação que é a criação de um seguro de vida individual. Apesar de ter apenas 41 anos, o professor Anderson do Amaral já tem grandes experiências em seu currículo como gestor, professor e pesquisador. Como gestor foi coordenador do Campus de 2000 a 2001 e Chefe do Departamento de Agronomia de 2003 a 2007. Anderson do Amaral se formou e fez mestrado em Agronomia na UFMT. Em 1994 ingressou na Unemat e de lá para cá atuou em várias frentes. Além dar aulas, o professor se dedicou a vários projetos importantes que trouxeram para a Unemat mais de R$ 6 milhões. Este recurso foi aplicado em equipamentos, laboratórios e no financiamento de pesquisas que fizeram a Unemat ser reconhecida em todo País.
 
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