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05/12/2010 - 10:58

Disputa entre facções rivais pode ser a causa de duas mortes em Cáceres

Por Jornal Expressão

Disputa entre facções rivais pode ter causado duas mortes em menos de uma semana, em Cáceres.  A primeira ocorreu na noite de segunda-feira. Adriano Márcio da Silva, 30 anos, ex-presidiário, foi executado, com três tiros, no interior de sua residência no bairro Vila Irene. Na noite de quarta-feira, menos de 48 horas foi a vez de Cleonildo Francisco Reis Filho, 51 anos, ser alvejado, por pelo menos cinco tiros. A polícia não descarta a ligação entre os crimes porque, conforme as investigações, ambos tinham envolvimento com drogas; moravam no mesmo bairro e eram desafetos.

            “As investigações apontam para um acerto de contas em grupos rivais. Cleonildo seria o principal suspeito da morte de Adriano” enfatiza o comandante do 6º Batalhão de Polícia Militar (6ºBPM) coronel Jadir Metello Costa, afirmando que ”além disso, as investigações comprovam que ambos tinham envolvimento com drogas”. Apesar das evidências, o oficial diz que a polícia estaria realizando algumas operações para prender os assassinos e esclarecer os motivos das execuções.

            “Vamos acabar com essa guerrinha entre grupos rivais. A polícia deve prender nos próximos dias os assassinos e esclarecer de vez essa situação” enfatiza.

            Ex-presidiário Adriano foi executado quando se preparava para jantar. Ele foi surpreendido, no interior de sua residência. Familiares informaram que ouviram vários disparos em direção a casa da vítima. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros foram acionados. Quando chegaram encontram o corpo sobre um colchão, com três perfurações, sendo uma na altura da testa e duas no peito. Adriano morava sozinho em uma pequena casa nos fundos da sede Administrativa da Unemat.

            O irmão mais velho de Adriano, Mário Márcio da Silva, 33 anos, revelou que ele estava sendo jurado de morte, pelo assassinato de um “colega” ocorrido no mês de agosto de 2009. “É difícil apontar um suspeito, porque Adriano era problemático e colecionava inimigos. O mais provável é que tenha sido vingança por parte da família do colega que ele matou no ano passado” diz o irmão. A vítima dispunha de uma extensa ficha criminal e estava em liberdade condicional há pouco mais de 6 meses, pelo homicídio praticado em 2009.

            Cleonildo Reis, segundo a polícia, foi assassinado por volta das 22h. Um dos filhos da vítima informou que ouviu cinco tiros. Disse que quando saiu do interior da casa já avistou o pai caído. Informou que o tiro teria sido disparado por um homem que trajava camisa azul e short listrado. Até na manhã ninguém havia sido preso.

 
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