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23/11/2010 - 13:57

PM controla início de rebelião na cadeia de Cáceres

Por Jornal Expressão

Policiais militares que dão a segurança na cadeia de Cáceres contornaram o início de uma rebelião no interior do presídio na manhã de hoje. Os presos se rebelaram em protesto as constantes revistas, realizadas pela Polícia Militar, no complexo prisional, nos últimos dias. Foram três, num intervalo de 15 dias. Inconformados eles teriam ateado fogo nos colchões. “Mesmo eles tendo colocado fogo nos colchões, a situação foi contornada a tempo, sem maiores gravidades” disse um policial militar de plantão. Após o incidente, o diretor da unidade prisional, Lindomar de Almeida Coutinho Lira, reuniu-se com o juiz da Vara de Execuções Penais, Carlos Roberto e os coronéis Cilson de Oliveira e Jadir Metelo Costa, comando do 6º Comando Regional Oeste (6º CRO) e 6º Batalhão de Polícia Militar (6ºBPM) redefinindo o esquema de segurança no chamado cadeião. Comandante do 6º CRO, coronel Cilson reafirmou que os motivos da revolta seriam as revistas constantes realizadas no interior do presídio. “Eles não se conformam com as revistas. Nos últimos 15 dias foram três. As duas últimas a pedido do GAECO” disse afirmando que foram retiradas das celas grande quantidade de droga, celulares e até um videogame”. Diretor da unidade, Lindomar Lira, disse que a situação do presídio é preocupante devido, principalmente, a superlotação. De acordo com, a direção da cadeia, existem atualmente, cerca de 420 presos, amontoados em um espaço projetado para 180. “Vivemos em um verdadeiro barril de pólvora que pode explodir a qualquer momento. São mais de 400 reeducandos vivendo em um local projetado para menos de 200”. Construída há menos de 15 anos, a cadeia pública de Cáceres, tem um histórico de rebeliões. Foram três, nos últimos 10 anos. A mais violenta ocorreu em 2007 quando dois presos foram executados pelos próprios companheiros no interior da cela.
 
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