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22/11/2010 - 10:28

Em caso de cassação, a partir de janeiro Câmaras vão escolhe novos prefeitos

Por Téo Menezes

Os municípios que tiverem prefeitos cassados a partir de janeiro não terão mais eleição suplementar. Os vereadores escolherão de forma indireta os substitutos. Isso porque o próximo mês (dezembro) é o último do primeiro biênio do atual mandato que vai de 2009 a 2012. As eleições suplementares foram agendadas em Mato Grosso em municípios onde os candidatos cassados obtiveram mais de 50% dos votos válidos da cidade. Onde eles não atingiram esse percentual, o segundo mais votado assumiu o cargo, como é o caso de Cáceres (a 225 km de Cuiabá), onde Túlio Fontes (DEM) exerce o mandato desde janeiro de 2009 porque Ricardo Henry (PP) foi cassado e nem chegou a ser diplomado. As eleições indiretas serão feitas em reuniões em que os parlamentares escolherão quem deles vai cumprir o mandato "tampão". Além de Ribeirão Cascalheira, Santo Antônio do Leverger, Campos de Júlio, Poconé e Novo Mundo, os eleitores de Araguainha e Novo Horizonte do Norte também tiveram que voltar às urnas para escolher prefeitos após a eleição convencional de 2008. Só que isso ocorreu em 2009. Já foram cassados prefeitos de Rio Branco, São Pedro da Cipa, Alto Paraguai, Novo Mundo, Tangará da Serra, Cláudia, Juara, Paranatinga, Araguainha, Novo Horizonte do Norte, Sinop, Cáceres, Diamantino, Ribeirão Cascalheira, Santo Antônio do Leverger, Barão de Melgaço, General Carneiro, Nova Olímpia, Poxoréu, Poconé e Canarana. No caso de Santo Antônio, o impasse ainda não acabou. O vereador Harrisson Ribeiro (PSDB), que já comanda a prefeitura interinamente, foi eleito para cumprir o mandato tampão, mas teve o registro de candidatura impugnado com base na Lei da Ficha Limpa, que proíbe de disputar eleição políticos condenados em órgãos colegiados. Ele recorreu da decisão após reverter a demissão administrativa do cargo de fiscal da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).(TM)
 
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