Jornal Oeste

RAFAEL COSTA Mesmo com a presença de manifestantes na Assembleia Legislativa que aos gritos e auxiliados de faixa de protestos pediam a saída do reitor da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Taisir Mahmudo Karim, um grupo de parlamentares esvaziaram o plenário, O QUE acabou impedindo a votação do requerimento do deputado estadual Alexandre Cesar (PT) que apontava crime de responsabilidade pelo reitor. Esta foi a segunda vez que a proposta não foi apreciada por falta de quórum. O requerimento deflagraria o processo para a impugnação de mandato (impeachment). O parlamentar recorreu à medida após ser esgotadas as tentativas de obter do reitor informações sobre a aplicação das Leis Complementares nº 319, 320 e 321/08, que implantam os PCCSs de professores e técnicos e definem nova organização à instituição. "Antes de denunciá-lo enviei dois requerimentos solicitando esclarecimentos da aplicação das leis que não foram atendidos. Ainda cobrei esclarecimentos durante a realização da reunião ordinária da Comissão de Educação no mês de abril, ocasião em que Taisir prometeu respostas em prazo exíguo. Porém, com todas as tentativas e prazos extrapolados não me restou alternativas", afirmou. Dentre os parlamentares que permaneceram em plenário em apoio ao petista foram Dilceu Dal Bosco (DEM), Roberto França (sem partido), Mauro Savi (PR), Hermínio Barreto (PR) e Antônio Britto (PMDB), embora o painel eletrônico marcasse a presença de 16 parlamentares, apenas 10 estavam presentes. O requerimento que pode custar o impeachment do reitor Taisir Karim será levado novamente ao plenário na sessão de hoje e precisa do aval da maioria simples, ou seja, 13 deputados para aprovação.