Jornal Oeste

A realização de jogos em dias e horários inadequados e a pouca qualidade técnica dos clubes tem afastado o público dos estádios de Mato Grosso, onde se realiza a Copa MT. Um exemplo foi a renda de Operário 4 x 3 Primavera, no dia 27, onde apenas 100 pagantes foram ao Dutra, numa noite em que o Corinthians e Flamengo, as duas maiores torcidas do País, jogavam pelo Brasileirão. A renda foi de apenas R$ 840 e as despesas com iluminação, arbitragem e recolhimentos cravaram R$ 5.509 mil . O mandante, o Operário, ainda ficou devendo R$ 4, 669 mil. Esse não é o caso isolado: No mesmo dia, concorrendo com o Brasileirão, a Federação Matogrossense de Futebol (FMF) ainda andou o Cuiabá para Rondonópolis enfrentar o Vila. O público preferiu ver o clássico brasileiro e apenas 59 torcedores foram ao Luthero Lopes. Resultado: a renda foi de apenas R$ 495 contra uma despesa de R$ 3.095 mil. O único jogo em que a renda, apesar de pouca, cobriu as despesas foi Mixto 1 x 1 Operário, onde 796 torcedores, no dia 24, proporcionaram uma renda de R$ 6,835 mil, contra uma despesa de R$ 6,661. Com esse cenário, o Mixto é o clube com maior torcida na Copa Mato Grosso. Os dirigentes do Alvinegro e Operário, entretanto, acham que a média de público deve crescer no afunilamento da competição. O maior problema é que apenas um time se classifica de cada chave e outro por índice técnico, o que leva a crer que Mixto e Operário só devem se enfrentar mais uma vez, no jogo de volta, e as possibilidade de ambos se classificarem é remota. Maior público: Mixto 1 x 1 Operário – 796 torcedores Menor público: Vila 0 x 3 Cuiabá - 59 torcedores.