Jornal Oeste

O Banco da Amazônia (BASA) é a única instituição financeira a manter a greve deflagrada desde o dia 29 de setembro, em todo país. A proposta apresentada pela direção do banco é menor, em relação às demais bancos, o que dificulta um acordo para o fim do movimento. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) orientou aos bancários a aceitarem a proposta de reajuste médio de 7,5%, mais correções diferenciadas de benefícios, colocando um fim na mobilização desde quinta-feira. A direção do BASA, no entanto, propõe reajuste de 4,26%, mantendo a queda de braços com os bancários que não aceitam a proposta. “Vamos manter a paralisação até que o banco apresente uma proposta digna” afirmou em Cáceres, o diretor do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, Hélio Leite de Souza, acrescentando que “o dissídio é coletivo, amparado na Constituição Federal e por isso a categoria não irá se sujeitar em aceitar um reajuste que não seja dentro da realidade”.