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13/10/2010 - 14:11

Alunos de Pontes e Lacerda vencem 2ª Olimpíada Nacional em História do BrasilA edição do projeto em 2010 contou com mais de 60 mil inscrições no país

Por Assessoria

Os irmãos Max Willian Silva Teixeira (17), Wagner Rodrigo Silva Teixeira (16), o estudante Rodrigo Simões Rodrigues (15) e a professora orientadora Manuela Arruda dos Santos, da Escola Estadual 14 de Fevereiro, da cidade de Pontes e Lacerda, integram a lista de vencedores da 2ª Olimpíada Nacional em História do Brasil. A edição do projeto em 2010 contou com mais de 60 mil inscrições no país. Em Pontes e Lacerda, no total, nove equipes (da rede pública) inscreveram-se no concurso. O evento, destinado aos alunos das redes pública e privada do país, é realizado pela Universidade de Campinas (Unicamp) em parceria com a Revista da Biblioteca Nacional. No fim do mês de outubro os quatro irão viajar para São Paulo onde poderão conhecer e participar de uma série de atividades junto ao Museu Exploratório de Ciência da Unicamp, referência no assunto no país. No total, Mato Grosso teve três equipes classificadas, mas somente a que obteve a melhor classificação viajará com as despesas pagas pela Universidade. Os alunos da escola 14 de Fevereiro conseguiram acumular um total de 1.016 pontos e o máximo permitido era de 1.150. A equipe sagrou-se a melhor do Estado e não terá despesa alguma com a viagem e estadia. A professora Manuela, além de acompanhar o grupo, irá permanecer pelo período de uma semana em curso de formação promovido pela instituição. No total apenas 30 professores foram convidados para participar de atividades como visita ao museu de Língua Portuguesa, na capital paulista. A Olimpíada é uma iniciativa inédita para o estudo e debate da história nacional, por meio da leitura e interpretação de documentos, imagens e textos. Os estudantes participaram de cinco fases on-line de perguntas e respostas. Foram mais de dois meses de dedicação, quase que integral, ao programa. "Muitos colegas demonstraram interesse em participar, mas deixaram para a última hora e não conseguiram realizar as inscrições. É muito bom saber que fomos os escolhidos. O resultado, sem dúvida, ajuda a divulgar a importância do estudo", analisa Wagner. Seu colega Max, avalia que "a viagem faz com que a gente acredite ainda mais em nosso potencial. Tivemos muito trabalho, fomos para o campo, entrevistamos pessoas mais velhas, contextualizamos fatos, fizemos pesquisa de campo sobre saneamento básico e constatamos que o tratamento não é o adequado, criamos um jornal, enfim, o projeto proporcionou muito conhecimento". Para a professora Manuela, o projeto é absolutamente interdisciplinar já que as tarefas propostas exigiam um grau de envolvimento alto, além de propostas que contemplavam disciplinas como a biologia, a geografia, química, além da língua portuguesa.
 
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