11/10/2010 - 10:01
Diretório decide que o PT deve deixar administração Túlio Fontes
Por Da Redação
Reunido na última sexta-feira, 9, na Câmara de Vereadores, o diretório do PT decidiu por 9 votos a 8, deixar a administração Túlio Fontes, que ajudou a eleger e compõe.
A proposta, feita pela ala mais radical do partido, da qual faz parte os professores Domingos Sávio, Acir Montechi e Eliel Regis de Lima, pede o rompimento imediato, alegando entre outras coisas, que o prefeito Túlio Fontes teria apoiado José Serra, ao invés de Dilma Roussef.
Outro argumento, é que o grupo que controla o partido, composto por Silvia Fernandes, Alonso Batista, Josué Alcântara e James Cabral, teria trabalho contra Abicalil e a candidatura a federal da vereadora Lucia Gonçalves.
O curioso desta decisão é que o ex-secretário de Educação, Dimas Santana, ligado ao grupo da vereadora Lucia Gonçalves, Carlos Santos, Edson Penha Mendes e Orlandir Cavalcanti, se absteve, favorecendo a vitória da proposta de rompimento.
O rompimento, aliás, teve posição contraria dos dois vereadores do partido. Enquanto Lucia Gonçalves se posicionou a favor, Alonso Batista foi contra.
Durante os debates, os secretários James Cabral (Agricultura), Josué Alcântara (Educação) e a presidente da PreviCáceres, Silvia Fernandes, foram duramente criticados pelo grupo que defende o rompimento.
Os três, junto com ala que defende a permanência do partido na base de sustentação do prefeito, vão tentar reverter à situação.
Pelo estatuto do PT, sem eles contrariarem a determinação do diretório, poderão ser expulsos do partido.
Nenhum dos grupos que compõem o diretório admite abertamente, mas a decisão pode estar ligada a briga entre Serys e Abicalil, que levou o partido a uma derrocada eleitoral este ano.
O presidente em exercício do diretório, Fransergio Piovesan, ainda não se pronunciou oficialmente sobre a questão.
Já o prefeito Túlio Fontes se diz tranqüilo. Ele disse que vai aguardar a posição oficial do partido para depois se pronunciar.