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10/10/2010 - 09:59

Um dos mais tradicionais clubes sociais da cidade, o Humaitá está jogado as traças

Por Jornal Expressão

Um dos clubes sociais mais antigos e tradicionais de Cáceres, o Esporte Clube Humaitá está, literalmente, jogado as traças. O patrimônio que já foi orgulho do povo cacerense, atualmente, se consiste num amontoado de sujeira, móveis quebrados e lixo. As antigas piscinas, antes frequentadas pela elite da cidade, se transformaram em gigantescos depósitos de larvas de mosquito transmissores de vários tipos de doenças. O salão de festa está sendo utilizado para usuários de drogas. E, os arquivos onde se guardam a memória do associado estão se perdendo. A documentação fica exposta sem nenhuma segurança ou proteção de calor e umidade. Há, pelo menos, 10 anos, o “Azul da coronel Dulce” como ficou conhecido nas décadas de 60,70 e 80, está abandonado. Os poucos associados, que ainda existem, não sabem como está à situação jurídica ou trabalhista do clube. O atual mandatário, Cristovão Monteiro, segundo eles, há muito tempo não presta contas das atividades. O que se sabe, afirmou um que não quis se identificar, é que a quadra é alugada para terceiros, o salão há algum tempo foi alugado, para funcionamento para uma boate, mas agora está desativado, sem contar que o fornecimento de água está interrompido por falta de pagamento. Um dos associados sugere que o Conselho Fiscal do Humaitá se posicione a respeito. A ideia seria fazer com que a gestão do clube se volte ao estado de direito, com a realização de eleição e, consequentemente, a prestação de contas das atividades. O Esporte Clube Humaitá, fundado há mais de 50 anos, já foi referência social no Estado. Tornou-se conhecido, principalmente, pelos requintados bailes carnavalescos e também pelo time de futebol, o Esporte Clube Humaitá, campeão cacerense em vários anos. Atual responsável pelo clube, Cristovão Monteiro não foi localizado para se manifestar sobre o assunto.
 
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