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05/10/2010 - 00:00

Fabris não se reelege, mas votos tiram Barreto e beneficiam Satélite

Por Jornal Oeste

Romilson Dourado RDNEWS O deputado Gilmar Fabris, barrado como ficha-suja, teve 20.885 votos, que foram apurados em separado e não computados pela Justiça Eleitoral. A decisão se essa votação entra para o bolo do quociente eleitoral sairá nos próximos dias, com julgamento do recurso impetrado pelo democrata. Se os votos forem validados, Fabris não conseguirá cadeira na Assembleia, mas provocará reviravolta nos números, ao ponto de tirar vaga de uma coligação e abrir espaço em outra. A aliança DEM-PSDB conseguiu votos suficientes para eleger dois e um terceiro na sobra, sendo eles os democratas José Domingos e Dilmar Dal Bosco e o tucano Guilherme Maluf. Se os votos de Fabris forem incluídos, estes três continuam garantidos, diferente do que irá acontecer com a coligação PR-PT-PMDB, que teve o deputado Jota Barreto reeleito na sobra. Essa vaga iria para a aliança PDT-PPS-PSB-PV. Com isso, ao invés de ficar com três cadeiras, já garantidas para Percival Muniz (PPS), Zeca Viana (PDT) e Luciane Bezerra (PSB), esse bloco conquistaria mais uma, beneficiando o suplente Pedro Satélite (PPS). Esses cálculos foram feitos por especialistas. Já o TRE anunciou que só vai se pronunciar sobre eventuais mudanças se, de fato, Fabris conseguir na Justiça validar os votos e a candidatura. Por enquanto, Barreto integra a lista dos 24 deputados eleitos e/ou reeleitos e, Pedro Satélite, permanece na reserva, como primeiro-suplente. O PR conquistou a maior bancada, com 6 deputados. PMDB e PP garantiram 5 cada. O DEM terá dois representantes. Outras seis legendas vai contar com um parlamentar na próxima legislatura: PPS, PSB, PTB, PSDB e PT. Veja mais detalhes ao lado.
 
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