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02/10/2010 - 00:00

Henry consegue certidão, mas votos serão “congelados”

Por Jornal Oeste

24horasnews O deputado federal Pedro Henry (PP) tanto fez que conseguiu na tarde desta sexta-feira uma certidão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), emitida pela Secretaria Judiciária, que o define como apto a participar das eleições de 2010, Ele é candidato da coligação Mato Grosso Progressista, formada pelo PP e pelos “nanicos PRB, PTN, PSC, PHS, PTC e PRP. Apesar disso, os votos dados a Henry serão “congelados”. A certidão que assegura a possibilidade de disputar a eleição também já havia sido conseguida pelo deputado Gilmar Fabris, do DEM, que tenta a reeleição à Assembléia Legislativa. Aos dois, no entanto, se aplica as regras da Lei da “Ficha Limpa”. Os votos dados a eles não serão contabilizados, ficando congelados até decisão final do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Henry teve seu registro indeferido pelo Pleno do TRE de Mato Grosso com base em impugnação do Ministério Público Eleitoral, que apontou sua inelegibilidade por oito anos em razão de duas condenações colegiadas, uma por compra de votos em 2006 e outra por abuso de poder econômico nas eleições de 2008. Fabris teve seu mandato cassado por compra de votos – e se sustentou no cargo graças a uma liminar cujo mérito ainda não foi julgado. Segundo o presidente do TRE-MT, desembargador Rui Ramos, a lei não pode prejudicar os candidatos que têm seus direitos como qualquer outro concorrente. "Eles são candidatos até o julgamento final e por isso terão seus nomes garantidos nas urnas" - disse. Soberbo, Henry descartou a legalidade dos procedimentos judicias. Para ele, vale a vontade popular. "Quero e desejo apenas que a vontade dos eleitores e da sociedade seja respeitada, e a democracia seja mantida acima das interpretações jurídicas que possam decorrer de qualquer ação judicial" - frisou o parlamentar em nota a imprensa.
 
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