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30/09/2010 - 00:00

30 homens tentam apagar incêndio nas ilhas em frente a Pração em Cáceres

Por Jornal Oeste

Clarice Navarro Diório Cerca de 40 homens, entre militares do Exército, Corpo de Bombeiros, voluntários e servidores da prefeitura de Cáceres, trabalharam para apagar um incêndio de grandes proporções que queima desde segunda-feira a vegetação seca das ilhas próximas ao rio Paraguai na zona urbana da cidade. A situação se agravou porque o fogo se espalhou e atingiu a margem esquerda da Baía de Cáceres, próximo à sede da Secretaria de Meio Ambiente e Turismo (Sematur), na Praia do Daveron, no centro da cidade. A preocupação da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros era que o incêndio se alastrasse em direção à Baia do Malheiros, onde estão sediados o Sesi Clube e o Iate Clube e dezenas de residências. O fogo provocou uma fumaça espessa que atingiu principalmente a praça Barão do Rio Branco e o centro da cidade. O fogo, que começou por volta das 14 horas de segunda-feira na trilha ecológica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo de Cáceres, e que havia sido controlado por equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental, funcionários da Sematur e voluntários, voltou a atingir a trilha na tarde de terça-feira e se alastrou, chegando próximo ao pátio da Secretaria. A sede da Sematur funciona num prédio antigo, na Chácara do Daveron, ponto turístico às margens da baía do Malheiros, no rio Paraguai. Só ontem os bombeiros controlaram o fogo e estavam fazendo o trabalho de rescaldo, que continua hoje, com 30 homens. O incêndio foi percebido quando o grupo folclórico da Eslováquia, que participou do Festival Internacional de Folclore realizado em Cáceres de 22 a 26 últimos, fazia a trilha com monitores da Secretaria. A princípio, era uma pequena queimada. O coordenador de Meio Ambiente da Secretaria, Claudionor Duarte, afirmou na oportunidade que tudo estava sob controle. "Não vimos animais mortos, apenas ninhos de pássaros caídos". Com o vento que ocorreu na região, o fogo voltou. A trilha tem 1.800 metros. Sai da Sematur e passa pelo Sesi Clube, sempre margeando o rio Paraguai. Ainda não foi contabilizado o prejuízo ambiental, mas muita vegetação foi queimada e animais silvestres, mortos.
 
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