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30/09/2010 - 00:00

Panfletos pedem votos para candidatos de Cáceres e ataca quem trabalha para os de fora

Por Jornal Oeste

Da Redação Pelo menos metade da população de Cáceres já se conscientizou que uma das razões que levou a perda da força e da influência política do município junto ao governo do Estado, é a falta de um deputado estadual, que a cidade não elege há 14 anos. A maioria esmagadora da imprensa e da sociedade organizada, não só defende o voto nos candidatos da cidade como tem criticado lideranças políticas que estão trabalhando e até montaram gigantescas estruturas para candidatos de outras regiões, que acabam tirando votos indispensáveis para eleição de uma representação local. Cada veículo de comunicação e entidade envolvida, defende a proposta entre seus leitores e associados de modo diferente. A Associação Comercial e Empresarial de Cáceres (ACEC), por exemplo, integra um grupo que criou o projeto “Vote Cáceres”. Dentre as estratégias utilizadas para conscientizar o eleitor, eles divulgam um longo estudo, que inclusive o Jornal Oestes vem divulgando há dias, que mostra que a cidade já teve forte representação e tem eleitores suficientes para que isso volte a acontecer. Além disso, a ACEC também está distribuindo no comércio e nas escolas, um panfleto que pede ao eleitor que vote nos candidatos de Cáceres. Porém há casos mais radicais. Um panfleto, que reproduz o logotipo do jornal A Razão, fundado há quase cem anos e que não circula há pelo menos oito décadas, foi espalhado pela cidade com o nome do técnico de segurança, Horlando do Couto Sagarana, e traz graves acusações (foto). Utilizando fotos de “burros” e de algumas lideranças política locais, estilizadas com orelhas de asno, a publicação alerta para que a população vote nos candidatos de Cáceres. Além disso, ataca com ferocidade os vereadores Alvasir Alencar do PP, Cabo Nilson Pereira do PRB e os ex-vereadores Duda Barros do PTB e Célio Silva do PP, que de acordo com o panfleto, estariam trabalhando para candidatos de outras regiões em detrimento dos candidatos de Cáceres, entre eles, o vereador Leomar Mota, candidato a deputado estadual pelo grupo político do deputado federal Pedro Henry, onde a maioria esmagadora, inclusive o presidente da legenda Hugo Waterson, está trabalhando para candidatos de outras cidades. O panfleto ainda diz que Célio Silva teria recebido R$ 300 mil reais do deputado e candidato a reeleição pelo PSDB de Cuiabá, Guilherme Maluf, para contratar 200 cabos eleitorais com o propósito de garantir 2 mil votos. Já Cabo Nilson é acusado, junto com dois de seus filhos, de ter recebido dinheiro e veículos para trabalhar para o deputado e candidato a reeleição, João Malheiros do PR de Cuiabá. Outro atacado, foi é o ex-vereador e ex-deputado Duda Barros, que segundo o panfleto, estaria trabalhando para o deputado e candidato a reeleição Airton Rondina, o Português, de Araputanga. A publicação também não poupou criticas ao presidente da UCAM, Nilson Magalhães, ao ex-vereador Gabriel Alves de Moura e ao vereador Alvasir Alencar, por estarem trabalhando para o deputado e candidato a reeleição, Antônio Azambuja do PP de Pontes e Lacerda. Graves denuncias também foram feitas a suplente de vereadora, Marilene Nascimento do PRB e seu esposo, João Silva, o João Bugre, presidente da Associação de Moradores da Cidade Alta, que estariam comprando votos para o presidente da Câmara de Cuiabá e candidato a deputado estadual pelo PP, Delcimar Silva. A publicação também pede que profissionais e veículos de comunicação da cidade, reproduzam o conteúdo e pede votos para os candidatos a deputado estadual de Cáceres. Esses acontecimentos coincidem com uma série de denuncias a justiça eleitoral que inclusive originaram uma ação da Polícia Federal na ultima segunda-feira, 27, no Hospital Regional. A operação, que corre em segredo de justiça, estaria investigando o uso político do Hospital para favorecer aliados políticos do deputado federal Pedro Henry, candidato a reeleição pelo PP. Fontes ouvidas pela reportagem, afirmaram que um dos alvos da investigação foi à atuação de uma empresa, supostamente ligada a ex-vereador Filomena Alcântara, que estaria prestando serviço na cozinha do Regional sem ter participado de um processo licitatório.
 
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