Jornal Oeste

Assessoria/PMC Cerca de 170 profissionais da área de saúde de Cáceres que atuam na rede publica e particular, participaram ontem à noite, no auditório do Hospital Regional, de uma capacitação promovida pela prefeitura, através da Secretaria de Saúde e da Vigilância em saúde, para o diagnóstico preciso da dengue. A ação faz parte do plano de contingência que vendo sendo executado pelo município para prevenir a doença. Durante duas horas, auxiliares, enfermeiros e médicos, ouviram atentamente os esclarecimentos prestados pelo médio Leonardo Ribeiro Albuquerque, da Secretaria de saúde. Em sua fala, ele detalhou os sintomas e características que levam a identificação precisa da dengue. O médico chamou a atenção dos participantes para a precisão do diagnóstico, que feito de maneira equivocada pode levar a um quadro irreversível. Além dos profissionais de saúde, o evento contou com a participação de representantes do 2º Befron, Cruz Vermelha, e até de municípios da região. Quem também acompanhou as atividades foi o promotor de Justiça, André Luis Almeida. Dentro do plano de contingência, a próxima ação prevista é o dia D de Mobilização social contra a dengue, que será realizado no dia 29 de outubro. No ano passado, três mil pessoas participaram de uma passeata que percorreu as principais ruas do cento da cidade. De acordo com a coordenadora da Vigência, Arlene Alcântara, este ano a expectativa é aumentar o número de participantes. Paralelamente a esta atividade, a Vigilância mantém ininterruptamente uma séria de palestras que tem como público alvo, igrejas, escolas e associações de moradores. O objetivo desta iniciativa é reforça a necessidade conscientização da população que tem papel fundamental na erradicação da dengue. Desde junho do ano passado os números da doença despencaram em Cáceres. Hoje, de acordo com a Vigilância, o Indicie de Infestação Predial, que mede a incidência da doença e a presença de larvas do mosquito da dengue, está praticamente zerado. Apesar disso, o prefeito Túlio Fontes afirma que é preciso não se descuidar. “Temos que continuar fazendo as ações de prevenção, como a eliminação de potenciais criadouros do mosquito e preparar a rede de saúde para o atendimento de possíveis casos”, alertou.