Jornal Oeste

Luiz Esmael Da Redação Enquanto impera a indefinição sobre a realização da 7ª edição da Copa Mato Grosso, a diretoria do Operário Futebol Clube começa a trabalhar de forma "quieta" para surpreender os adversários. Sob comando do presidente Hirideu Cipriano e do técnico Éder Taques, o clube está prestes a fechar parceria com o Brasil Central, equipe mantida por um grupo de empresários italianos ligados ao Chievo, time da Primeira Divisão do futebol italiano. A "espécie" de fusão é no sentido dos dois clubes desenvolverem um trabalho em conjunto na categoria sub-17. A parceria consiste na cessão do nome do Tricolor várzea-grandense para o Brasil Central representar a equipe nos torneios de base organizados pela Federação Mato-grossense de Futebol (FMF). Ainda em fase de regularização de documentos para profissionalização do time junto a FMF e CBF, o clube sob responsabilidade do professor em Educação Física, Osvaldo Júnior, entrará com material humano. Isto é, cederá seus jogadores para defender o Operário na Copa Mato Grosso Sub-17, competição esta que ocorre paralela ao dos profissionais e também do Campeonato Mato-grossense Sub-18 de 2011. Sem registro na federação, o Brasil Central fica impedido de disputar as principais competições de base, já que a principal exigência da entidade é que os times que disputem a Primeira Divisão tenham também suas equipes inferiores para realizarem os jogos preliminares. Empolgado pela movimentação de bastidores, o técnico Éder Taques ressalta que a parceria está praticamente selada. "É quase certo a nossa parceria com o Brasil Central. A conversação está bem encaminhada e a qualquer momento, ainda neste ano, será selada a negociação", disse. Ele destaca que a dobradinha tem tudo para dar certo pelo fato do Brasil Central contar com uma invejável estrutura, além de ter material humano da melhor qualidade. Já quanto outras categorias, sub-14, 15 e 16, ficarão com o próprio clube com o desportista Jonas Pacheco respondendo pelos trabalhos no miniestádio do Jardim dos Estados, em Várzea Grande. Segundo Éder Taques, é a base que manterá o clube para os próximos anos. No aguardo de uma definição sobre a Copa Mato Grosso deste ano, Éder Taques continua observando jogadores amadores na Grande Cuiabá. De acordo com ele, se o torneio iniciasse a qualquer momento, o Tricolor várzea-grandense já teria um elenco preparado para entrar em campo. Mas Taques se recusou a falar em nome de possíveis contratados. "Se a Copa Mato Grosso começar agora, já temos um grupo de jogadores. Só estamos no aguardo de uma posição oficial da federação", disse o treinador.