Jornal Oeste

DANA CAMPOS Assessoria/Sinfra-MT O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura (Sinfra/MT), executa as obras de construção de oito unidades de Escola Técnica Estadual em Mato Grosso. Desde agosto, já estão em andamento os trabalhos de implantação da unidade no município de Matupá, distante 695 quilômetros da Capital. A empresa contratada para execução dessa obra é a SM Construtora. Ainda neste mês, a Sinfra deverá emitir as ordens de serviços para o início das construções de mais duas unidades, em Cuiabá e Juara, cujos contratos estão assinados desde a última terça-feira (14.09). As demais, situadas em Cáceres, Sorriso, Campo Verde, Primavera e Água Boa, deverão ter os contratos de execução das obras assinados também neste mês. Estas unidades terão uma estrutura padrão de construção, com a adoção de materiais de alta tecnologia. Em cada escola haverá 12 salas de aula, seis laboratórios internos e dois externos, auditório, biblioteca, refeitório, área de vivência e quadra poliesportiva coberta. Para a implantação das unidades de ensino tecnológico são investidos recursos de aproximadamente R$ 17 milhões, provenientes da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec) e do Governo do Federal. Conforme o superintendente de Educação Profissional e Tecnológica da Secitec, Jefferson Luiz Monteiro da Silva, as obras fazem parte da política estadual de educação profissional e tecnológica que, desde 2003, vem ampliando esse tipo de ensino no Estado. O superintendente comentou que, há sete anos, em Mato Grosso existiam quatro prédios em que deveriam funcionar as unidades do Centro Estadual de Educação Profissional e Teconológico (Ceprotec). E que, a partir de então, o Governo do Estado investiu na estruturação dessas unidades que passaram a fornecer cursos profissionalizantes. Esses centros funcionavam nos municípios de Rondonópolis, Alta Floresta, Barra do Garças e Sinop. De acordo com Jefferson, em 2009 ocorreu a estadualização desses centros e de mais outras duas organizações não-governamentais (ONGs), localizadas em Poxoréu e Lucas do Rio Verde, que também passaram a ofertar cursos técnicos e profissionalizantes. “Com essas implantações e reestruturações, entre os anos de 2004 e 2009, foram capacitados mais de 53 mil estudantes”, afirmou. A meta, explicou o superintendente, é fortalecer a educação profissional tecnológica e implantar os cursos superiores de tecnologia. Com a conclusão das obras, o Estado terá capacidade física instalada para 50 mil matrículas simultâneas. “Isso significa que em um ano o Estado terá a possibilidade de capacitar 50 mil pessoas”, completou. Estudantes que poderão ter acesso a cursos de diversas áreas, como Informática, Eenfermagem, hotelaria, edificações, segurança do trabalho, culinária e agronegócio.