Jornal Oeste

Luiz Esmael Da Redação Por si só, os principais clubes do Estado estão se articulando para debater a realização da 7ª edição da Copa Mato Grosso. Se dizendo "cansados" de esperar pela liberação da verba orçada em R$ 1,5 milhão do Campeonato Estadual deste ano, os dirigentes de Cuiabá, Operário, Mixto, Vila Aurora, Crac de Campo Verde, Sinop e Sorriso vão se reunir hoje, 20, à tarde, no auditório da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), para debater, formular regulamento, forma de disputa e tabela do torneio, que foi criado pelo governo do Estado em 2004. Por uma determinação da Secretaria Estadual de Esportes e Lazer (Seel) sob comando do radialista Laércio de Arruda, a Copinha como é denominada a Copa Mato Grosso só seria discutida quando o dinheiro pela participação no Estadual deste ano fosse liberado. Somando as "idas e voltas" sobre a liberação da verba já se vão mais quatro meses do término do Mato-grossense e a temporada quase se fechando, e os clubes aguardando o dinheiro. Agora, sem esperar pelo pagamento da dívida, os dirigentes decidiram discutir o torneio sem aval da Seel e com anuência da FMF. O presidente em exercício da entidade João Carlos Oliveira concorda com os clubes em acelerar a discussão sobre a Copa Mato Grosso. Para o dirigente, se for esperar pelo governo do Estado pelo repasse do dinheiro, o torneio dificilmente sairá. "Já não sei o que falar para os clubes sobre o dinheiro. Cada dia têm uma história. É melhor eles discutirem e elaborar a forma de disputa da Copinha o mais rápido possível. Daqui uns dias a temporada fecha e a competição não ocorre. A federação irá homologar o que eles (times) decidirem na reunião", disse o dirigente. Desde sua criação em 2004, a Copa Mato Grosso é disputada a partir do mês de julho. Só que este ano devido ao atraso no repasse da ajuda do governo do Estado aos times, o torneio até agora não saiu do papel. A Seel ajuda financeiramente as equipes para pagarem despesas.