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19/09/2010 - 00:00

Comando da PM diz que redução de efetivo não irá comprometer segurança nas eleições em Cáceres

Por Jornal Oeste

JORNAL EXPRESSÃO A redução de policiais militares nas eleições de outubro, conforme foi admitido pelo tenente-coronel Cleucimar Rabelo, responsável pelo planejamento do policiamento nas eleições no Estado, não irá comprometer a segurança do pleito, na região de Cáceres. A garantia foi dada na manhã de ontem pelo comandante do 6º Comando Regional Oeste de Polícia Militar (6ºCRO), coronel Cilson de Oliveira. Reunido com juízes eleitorais e comandantes de vários batalhões, Rabelo disse que “há um déficit de 500 homens na instituição e por isso haverá uma redução do efetivo no trabalho de segurança”. Coronel Cilson garante que o “déficit” será coberto por outras formas de atuação. “A redução do efetivo não irá compromete a segurança em nossa região. Haverá policiamento fixo e motorizado em todas as sessões”. Além da adoção de policiamento motorizado, o comandante do 6º CRO diz que a corporação também irá receber o reforço de 149 policiais da capital que irão somar com os de Cáceres para garantir a segurança em toda região. “Já está montada a estratégia da segurança. Serão empregados 309 policiais, sendo 160 de Cáceres e 149 que virão de reforço para atuar de Cáceres até o município de Rondolândia” assinalou Cilson lembrando que a meta é garantir a votação de 213 mil eleitores em toda região. Sendo 106 na zona urbana e 107 na zona rural. Os policiais, conforme o oficial, estarão nos postos de trabalho com, pelo menos, 24 horas de antecedência. No dia 2 de outubro, segundo ele, todos já estarão apostos nos locais em que irão atuar. Afirmou ainda que, antes da realização do pleito, os comandos irão realizar policiamento preventivo. “Serão realizadas blitz e operações em todos os locais de risco para evitar possíveis tumultos e garantir o exercício da democracia” enfatizou Cilson. Revelou que para evitar possíveis rebeliões nos presídios, a polícia irá realizar, pelo menos, três revistas em todas as celas da cadeia pública, antes do dia 3 de outubro. “Os reeducandos sabem que, nesse período, a maioria dos policiais é designada para trabalhar na segurança das eleições e muitas vezes articulam fugas em massa. Por isso, estamos antecipando, adotando medidas para evitar possíveis rebeliões”. O juiz da 6ª Zona Eleitoral, Adauto dos Santos Reis, observou que a eleição em Cáceres sempre foi tranquila. Ele alerta apenas para maior “cuidados” com os bairros mais carentes, onde na maioria das vezes, os eleitores são mais assediados para compra de votos. Além disso, defende maior atuação das forças policiais nos assentamentos de trabalhadores sem terra. E, ainda no distrito do Limão, localizado a 50 quilômetros de Cáceres, na fronteira com a Bolívia. O juiz de Comodoro, 61ª Zona Eleitoral de Comodoro, Almir Barbosa Santos, demonstrou preocupação com a questão das aldeias indígenas. Ele disse que, embora muitos sejam aculturados, a maioria dos índios, é dominada e acabam votando em quem o cacique determina. O que caracteriza “curral eleitoral”. Além, segundo ele, a maioria dos índios comparece bêbada no dia da eleição. O delegado-regional de Polícia, Percival Eleutério de Paula, colocou a estrutura física do CISC à disposição da Justiça Eleitoral para abrigar possíveis presos por crimes eleitorais no dia da eleição. A PF não dispõe de espaço físico para abrigar maior quantidade de presos.
 
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