Jornal Oeste

Assessoria De janeiro a agosto deste ano, o Gefron apreendeu mais de 336 quilos de drogas como maconha e pasta base de cocaína durante fiscalizações de rotina nos postos fixos e móveis do grupamento em Mato Grosso. Os traficantes utilizam de diversas técnicas para tentar burlar a fiscalização. Os policiais encontram os entorpecentes em fundos falsos de veículos, bolsas, malas, sapatos, frutas e vegetais. Alguns traficantes preferem colocar a própria vida em risco escondendo as drogas em órgãos genitais ou até mesmo ingerindo. Entre 1º de janeiro e 31 de agosto deste ano, o Gefron recuperou 32 veículos entre carros de passeio, caminhonetes, utilitários, caminhões, motos e máquinas agrícola. Os mais encontrados pelos Gefron são as motos, carros de passeio e camionetes. O crime de contrabando de veículos é muito comum na região. O grupamento utiliza das barreiras fixas e móveis para fiscalizar todos os veículos que passam pela fronteira dos dois países, evitando que carros roubados sejam trocados por droga na Bolívia. Na fronteira, a apreensão de moeda nacional ou estrangeira é feita com freqüência pelos militares do Gefron. Os policiais contabilizaram até o último mês mais de R$ 56 mil reais, US$ 86 mil dólares e 1.360 pesos bolivianos apreendidos. Todas as quantias foram apreendidas pelos policiais quando os infratores tentavam atravessar a fronteira praticando o crime de evasão de divisas. Também foram apreendidas neste mesmo período nove armas e 2.380 unidades de munição. Outros crimes registrados são: porte ilegal de armas, contrabando, estelionato, extorsão, acidentes de trânsito, entre outros. O Gefron -Grupo Especial de Fronteira é uma força integrada pelos órgãos de segurança do Estado. A missão é apoiar os órgãos federais responsáveis pela segurança na fronteira do Brasil com a Bolívia. O Gefron trabalha em uma faixa de 983 quilômetros de fronteira, sendo 233 de região alagada. São ao todo cinco pontos de fiscalização (Porto Esperidião, Vila Cardoso, Matão, Avião Caído e Barreira do Limão). Além disso, os oficiais também trabalham em mais 10 pontos ao longo da fronteira em esforço conjunto com técnicos do Indea e Ministério da Agricultura na operação “Contendo a Aftosa”.