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09/09/2010 - 00:00

Segundo A Gazeta, Pedro Henry seria reeleito hoje, mas pode deixar de ser candidato a qualquer momento

Por Jornal Oeste

Marcos Lemos A Gazeta Em nova rodada estadual de pesquisa de intenção de votos, o Instituto Gazeta Dados com a intenção de bem informar o leitor e o eleitor, realizou mil entrevistas em 40 municípios para aferir como anda o desempenho daqueles que disputam uma das oito vagas para a Câmara Federal. Vinte e cinco nomes foram citados na amostragem que é espontânea, ou seja, o entrevistador não exibe lista com os nomes dos candidatos, anotando as indicações de cada um. Em relação a pesquisa anterior houve alterações entre os oito primeiros candidatos a deputado federal que figuravam nas indicações dos eleitores, mas também aconteceram confirmações, como o primeiro lugar para Wellington Fagundes (PR) que aparece neste novo levantamento com 8,59%. Logo após vem Júlio Campos (DEM) com 6,97% e Thelma de Oliveira (PSDB) com 5,98%. Pedro Henry (PP) com 4,98% das intenções de votos, figura também entre os oito possíveis eleitos conforme a citação do Gazeta Dados, seguido por Nilson Leitão (PSDB) com 4,61% e Carlos Bezerra (PMDB) com 3,86%. Por fim completaria a lista dos eleitos, Serys Marly com 3,61% e Ságuas Moraes com 3,11%, ambos do PT. Como se trata de uma votação espontânea é provável que até o dia das eleições hajam alterações inclusive de nomes, mas a pesquisa dá um norte real, tanto que entre os citados desta segunda rodada poucos nomes novos aparecem, alterando-se apenas a colocação. Fora isto é preciso se avaliar que Pedro Henry (PP) que aparece entre os mais votados corre o risco de não disputar caso não reverta no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a negativa do seu registro de candidatura por unanimidade no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE/MT). O número de indecisos continua alto em relação aos deputados federais, o que é considerado pelos cientistas políticos como normal nesta altura da disputa, que apontam ainda que esses percentuais não perdurarão até o dia da eleição quando a grande maioria já terá os nomes definidos. Outra justificativa para que este número caia é o próprio fato da Justiça Eleitoral fomentar a possibilidade do eleitor levar consigo na urna eletrônica uma cola com os nomes e os números dos candidatos. Os indecisos somam 33.13%, número um pouco inferior a pesquisa passada, que reuniu 33,89%, o mesmo acontecendo com aqueles que declararam não votar em nenhum candidato, votar em branco ou anularem o voto e que totaliza 10,96% e na passada somou menos 9,54%. Outra mudança em relação a pesquisa anterior é quanto aos nomes citados. Na passada ainda existia confusão entre quem era candidato a deputado federal ou estadual, nesta já não aparecem mais falhas deste tipo e os eleitores ouvidos indicaram dois nomes a menos, sendo 25 nestes levantamentos e 27 no anterior. Foram ainda citados na pesquisa Roberto Dorner (PP), Eliene Lima (PP) Valtenir Pereira (PSB), Eduardo Moura (PPS), Homero Pereira (PR), Rogério Sales (PSDB), Wilson Kishi (PDT), Neri Geller (PP), Roberto Farias (PP). Dr.ª Jaqueline (PHS); Sérgio Aguiar (PP), Profª. Nice (PV); Júlio César (PDT) , Victório Galli (PMDB); Marcos Baiano (PTB), Edilson Nery (PT); Juliano Albuquerque (PPS). O Instituto Gazeta Dados utilizou da metodologia pesquisa quantitativa pela técnica Survey com a aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do público pesquisado, sendo que as entrevistas foram coletadas entre os dias 03, 04 e 05 de setembro para uma amostra representativa dos eleitores de Mato Grosso com mil entrevistas. O intervalo de confiança é de 95%, isto é, se fossem realizadas 100 pesquisas, em 95 delas os resultados estariam iguais a estes, dentro da margem de erro estipulada que é de mais ou menos 3%. A distribuição geográfica ficou em sete regiões e 40 municípios, sendo as regiões; Baixada Cuiabana (32%); Sul (14%); Araguaia (11%); Norte (17%); Noroeste (5%); Médio Norte (10%) e Sudoeste (11%). A pesquisa foi registrada junto a Justiça Eleitoral sob o número 31.973/2010.
 
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