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03/09/2010 - 00:00

Seduc começa hoje chamar aprovados no Concurso do Estado

Por Jornal Oeste

Caroline Lanhi Da Redação A partir de hoje a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) começa chamar alguns aprovados no concurso para assumir vagas livres, ou seja, aquelas provenientes de falecimento, aposentadoria, pedidos de exoneração ou de profissionais contratados que estejam de licença médica até o final do contrato. A medida não soluciona o déficit de professores, mas poderá amenizar a situação enfrentada pelas escolas do Estado. O secretário adjunto de Gestão de Pessoas da Seduc, Paulo Henrique Leite de Oliveira, pondera que para chamar esses candidatos a secretaria vem realizando mapeamento e cruzamento de dados, para saber se há como convocar aprovados para ocupar determinadas vagas. Uma das dificuldades é que cerca de 80% dos candidatos aprovados já atuam na rede como contratados e, nesses casos, apenas ocorrerá um ajuste, assim ele deixará de ser contratado para ser efetivo. Isso, segundo a secretaria, acaba emperrando a convocação dos demais. "Três pontos principais são observados para a convocação: se há vaga no município, se os aprovados já atuam na rede e se estão dispostos a assumir imediatamente, pois a lei faculta que ele tem 30 dias para tomar posse". Além de professores, também serão chamados profissionais aprovados para equipe de apoio, como merendeiras, vigias, técnicos e limpeza. Oliveira explica que ainda vão faltar professores para assumir vagas dos que são de profissionais efetivos e que, por algum motivo, se afastaram. Da mesma forma, as vagas daqueles profissionais contratados que saíram de licença, mas vão retornar antes do término do contrato, não podem ser ocupadas por um aprovado, "pois nesse período eleitoral também é proibido rescindir contratos". Nesses casos, as escolas vêm adotando medidas provisórias, mas nem sempre satisfatórias. Coordenadores, articuladores e diretores saem de suas funções e vão para a sala de aula. Nas cidades em que há parceria com o governo do Estado, professores são contratados pela administração do município e "emprestados" para o Estado. Outra medida paliativa estudada é o aumento da carga horária - com remuneração - dos profissionais que têm tempo e se mostram interessados em assumir disciplinas sem professores.
 
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