Jornal Oeste

Marcos Lemos A Gazeta O PAC 2, que começa a ser discutido no próximo dia 1º de setembro entre os seis municípios de Mato Grosso e os técnicos do governo federal ligados ao Ministério das Cidades e da Casa Civil, que coordena as ações do programa, prevêem investimentos de aproximadamente R$ 300 milhões para obras de saneamento básico, abastecimento de água, pavimentação asfáltica, urbanização e deverá ainda ser complementado com outros programas como o Minha Casa, Minha Vida que tem previsão de construir nos próximos quatro anos mais 2 milhões de casas para famílias de classe média. Estes valores ainda não estão confirmados, mas segundo o governador Silval Barbosa (PMDB) a idéia é alavancar ainda mais recursos e tentar a partir de 2011 inserir novos municípios no PAC. Os recursos são para os municípios de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Cáceres, Tangará da Serra e Sinop que foram incluídos pelo governo federal na faixa que vai de 50 mil habitantes para cima, sendo que na reunião da próxima quarta-feira, 1º de setembro, os representantes de Várzea Grande e Cáceres apenas farão entrevistas técnicas com as secretarias para a apresentação dos projetos que deverão acontecer no dia 14 de setembro. Os demais municípios já tem projetos que foram pré-selecionados e a partir do próximo encontro haverá decisões quanto a viabilidade técnicas e a contrapartida a ser apresentada. "Essa obrigação na contrapartida e na capacidade de endividamento dos entes públicos é que levou o governo do Estado a não apresentar projetos nesta etapa, ou seja, ficar de retaguarda para garantir que havendo necessidade o Estado assegure a contrapartida ou a capacidade de endividamento para que os municípios não percam os recursos previstos", disse o secretário executivo do Ministério das Cidades, o cuiabano Rodrigo Figueiredo.