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19/05/2009 - 00:00

Pedro Henry é o nome preferido dos cacerenses para federal, diz pesquisa

Por Jornal Oeste

RDNEWS Mesmo sob desgaste por ter sido denunciado e cassado por crime eleitoral, mas no cargo por força de liminar, o deputado federal Pedro Henry (PP) impõe sua liderança na Grande Cáceres. Seu nome é o mais preferido numa eventual disputa à reeleição rumo ao pleito de 2010. Foi o que constatou o instituto Mark, em trabalho de campo feito no último sábado (16). Foram ouvidos 303 eleitores em 42 bairros de Cáceres. O nome de Pedro Henry foi citado por 33% dos entrevistados. A margem de erro é de 5% para mais ou para menos. Os dados apontam que, em sua base eleitoral, Henry não sofreu tanto desgaste nem mesmo após o irmão Ricardo Henry perder o mandato de prefeito. Os deputados federais Thelma de Oliveira (PSDB) e Carlos Abicalil (PT), ambos com base eleitoral em Cuiabá, aparecem empatados na segunda colocação na cidade-pólo do Oeste mato-grossense. Thelma é lembrada por 12,5% e, o petista, por 12,2%. A viúva de Dante de Oliveira já demonstrou interesse em disputar a reeleição, mas também sinaliza que pode vir a ser até candidata a vice-governadora, numa possível aliança com o DEM, tendo como cabeça de chapa o senador e democratas Jayme Campos. Já Abicalil não descarta o projeto de reeleição, mas se articula para buscar cadeira de senador. Ele enfrenta briga interna com a já senadora Serys Marli pelo direito à candidatura. Mesmo desacreditado politicamente após a derrota à prefeitura de Várzea Grande em 2008, o ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e ex-governador Júlio Campos (DEM) figura na quarta colocação, com 5,9% da preferência dos entrevistados. Ele está praticamente empatado com o cacique do PMDB, deputado federal Carlos Bezerra, que tem 5%. Com uma carreira política "meteórica" - em menos de três anos passou de vereador a deputado federal -, Valtenir Pereira é o sexto colocado. Ele tem 3,6% da preferência. Ele já decidiu que tentará a reeleição. Pré-candidato do PR ao Senado após a desistência do governador Blairo Maggi (PR) em disputar o pleito, o deputado federal Wellington Fagundes (PR) aparece com 2,3% das intenções de voto. Na sétima colocação, com 1,7%, figura o também deputado federal Eliene Lima (PP), que buscará novo mandato. O ex-presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado (Famato), deputado federal Homero Pereira (PR), surge em oitavo lugar, com 1,3%. O líder do governo na Assembleia, deputado Mauro Savi (PR), e o secretário-executivo do Ministério das Cidades Rodrigo Figueiredo (PP), apesar de não ser pré-candidato, aparecem nas intenções de voto na pesquisa estimulada, situação em que os entrevistadores fornecem uma listagem de possíveis concorrentes as oito cadeiras na Câmara. Mesmo diante de uma lista com 11 virtuais candidatos, 20,1% dos eleitores disseram que estão indecisos, enquanto 1,7% prefere votar em branco. Serra lidera corrida ao Planalto; Ciro é o mais rejeitado Pesquisa realizada pelo instituto Mark em Cáceres no último sábado (16) aponta que o tucano José Serra seria o mais votado, caso as eleições para a escolha do sucessor de Lula fossem hoje. Numa simulação com quatro possíveis candidatos, Serra dispara com 45,2% de preferência. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef (PT), que conta com o apoio de Lula na empreitada rumo ao Palácio do Planalto, aparece em segundo lugar, com 15,5%. O ex-ministro da Fazenda e da Integração Nacional e hoje deputado federal Ciro Gomes (PSB) figura com 8,9%, enquanto Heloísa Helena (Psol) foi lembrada por 4,6%. O índice de eleitores indecisos é alto: 23,8%. Apenas 2% afirmaram que pretendem votar em branco/nulo. A margem de erros é de 5 pontos percentuais para mais ou para menos. Os pesquisadores da Mark percorreram 42 bairros e ouviram 303 pessoas no último sábado. Num outro cenário, em que o PSDB teria o governador mineiro Aécio Neves como candidato à sucessão presidencial, em substituição a José Serra, a liderança ficaria com a petista Dilma, que figura com 23,1% da preferência entre os cacerences. Ciro aparece em segundo com 15,2%. A ex-senadora Heloísa Helena figura em seguida com 7,9%, enquanto Aécio "amargaria" a última colocação, com 4,6%. Ao trocar o nome de Serra pelo de Aécio, o índice de indecisos salta para 41,9%. Os que votariam em branco/nulo somam 7,3%. Rejeição Pesquisadores do instituto Mark fizeram ainda a seguinte pergunta: "Em quem o senhor (a) não votaria para presidente se as eleições fossem hoje?". Na simulação com os nomes de Heloísa, Ciro, Dilma e Serra, o deputado aparece empatado com a ministra-chefe Dilma, cada um com 10,6% de rejeição. A pré-candidata do Psol aparece logo em seguida, com 9,2%. O pré-candidato menos rejeitado é José Serra, com 7,3%. Se mostram indecisos 56,4%, enquanto 5,9% votariam em branco ou nulo. Já num segundo cenário, sem Serra e com Aécio, a maior rejeição cai sobre Ciro Gomes, com 11,2%. Heloísa Helena, que já disputou a presidência da República em 2006 e foi derrotada por Lula, aparece com índice de 9,9%, tecnicamente empatada com Dilma, que fica com 9,6%. Aécio é o menos rejeitado, com 5%. Os indecisos somam 58,7% e os que disseram votar em branco/nulo, 5,6%. Antero chega a 29% e é hoje o mais cotado para Senado O tucano Antero Paes de Barros, que já foi deputado, senador e secretário de Estado de Comunicação e da Casa Civil do governo Dante de Oliveira e agora atua como marqueteiro, blogueiro e advogado, lidera os cenários em Cáceres como pré-candidato a senador, independente de quem seja o virtual adversário. Pesquisa do instituto Mark, realizada em 16 de maio, revela que o tucano, apesar de fazer oposição aos irmãos Pedro e Ricardo Henry, principais líderes políticos da região, aparece em primeiro lugar como opção à senatória. Antero também é proprietário da empresa de consultoria Antecipar, responsável pela campanha do atual prefeito de Cáceres, Túlio Fontes (DEM), derrotado nas urnas, mas que assumiu o cargo após a cassação de Henry. A Mark ouviu 303 eleitores em 42 bairros de Cáceres. A margem de erro é de 5% para mais ou para menos. Numa simulação em que foram projetados como possíveis candidatos ao Senado os nomes de Antero, de Carlos Abicalil (PT), de José Riva (PP), de Wellington Fagundes (PR), de Pedro Taques e de Gilberto Goellner (DEM), o nome do tucano desponta com 29,7% das intenções de voto entre os cacerenses. O deputado petista vem em segundo lugar, com 15,2%. O presidente da Assembleia, deputado Riva, surge em terceiro lugar, com 15,2%. O nome do deputado federal Fagundes, lançado como pré-candidato do PR à senatória após a desistência do governador Blairo Maggi (PR), aparece em quarto lugar, com 4,3%. O procurador da República em São Paulo, Pedro Taques, é lembrado por 2% dos entrevistados e aparece na quinta colocação. O senador e candidato à reeleição Gilberto Goellner é o lanterna, com somente 0,3%. O percentual de indecisos é considerável: 30,4%. Outros 3% responderam que votariam em branco ou nulo. Num outro cenário com Antero, Riva, Fagundes, Pedro Taques e com a inclusão do nome da senadora Serys Marli (PT), o percentual atribuído ao ex-senador tucano sobe para 30,7%. A ausência de Abicalil nesta pesquisa estimulada fez com que Riva subisse para a segunda colocação, com 17,2%. A senadora petista só aparece em terceiro lugar, com 9,6%. Fagundes novamente fica com a quarta colocação, com 3,6% das intenções de voto e, por último, Taques, citado por 1,7% dos entrevistados. Assim como os demais Estados, Mato Grosso conta com três cadeiras no Senado. Nas eleições de outubro de 2010, apenas duas delas estarão em disputa, com o vencimento dos mandatos de Serys, eleita em 2002, e de Goellner, que tomou posse em fevereiro do ano passado com o falecimento do senador Jonas Pinheiro, que havia sido reeleito em 2002. Já o mandato de Jayme prossegue até 2012. Gilberto Goellner diz que é candidato natural à reeleição. Já a senadora Serys Marli enfrenta resistência interna e, apesar do interesse, só disputará novamente o cargo se tiver o nome aprovado nas prévias do PT. Ela deve concorrer internamente com o deputado federal e presidente da executiva estadual da legenda, Carlos Abicalil, que conta com o apoio do grupo ligado ao governador Blairo Maggi.
 
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