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19/05/2009 - 00:00

Pesquisadores da Unemat participam da expedição revisora do asssentamento do Marco de Jauru

Por Jornal Oeste

Da Redação Pesquisadores de diferentes áreas da Universidade do Estado de Mato Grosso, entre as quais, Letras, Geografia e História, participaram da expedição revisora do assentamento do Marco do Jauru, na região da fronteira, com a Bolívia. O deslocamento fluvial para a Foz do rio Jauru, na última semana (12.05) fez parte da programação alusiva aos 70 anos de criação do 2º Batalhão de Fronteira (2ºB.fron), em Cáceres. A comitiva seguiu de barco até o local, onde foi assinada uma ata do evento e assentado um marco simbólico de madeira nativa em referência a descoberta. Atualmente o marco encontra-se na praça Barão do Rio Branco, na cidade de Cáceres. A pesquisa realizada pode corrigir alguns aspectos do tratado, no que se refere ao limite territorial do marco divisório. Assinado em 1.750 entre os governos espanhol e português, o marco foi a forma encontrada pelos governos, para delimitar as terras entre as duas coroas na América. De acordo com os pesquisadores, o marco foi assentado pelo governo português, a 60 quilômetros do município, a 544 metros da boca do rio Jauru, atualmente, utilizado como um acampamento de pescadores. A descoberta é resultado de um estudo multidisciplinar, liderado pelo historiador Sandro Miguel da Silva Paula, egresso do curso de História da Unemat e sargento do Exército. Uma das professoras da Unemat, convidada pelos organizadores a participar da expedição, Sandra Mara Alves da Silva Neves, do departamento de Geografia, que atua na área de geotecnologias, explicou que não foi possível indicar a localização precisa de onde teria sido assentado o Marco em 1754, pois as unidades de medida foram alteradas de 250 anos para cá. “Mas sim revisar a localização do sitio de implantação do Marco do Jauru, a partir de pesquisas e análises das informações contidas nos documentos históricos, associado ao uso das geotecnologias, definindo-se a área que esteve outrora o referido monumento histórico”, explicou a pesquisadora. A expedição vai resultar em um livro, com publicação dos diferentes pesquisadores que participaram da expedição. Além da geógrafa, foram convidados os docentes da Unemat, Dr. Ronaldo José Neves (Geografia); Ms. Marli Almeida e Prof. Luis César Mendes (História); Dra.Olga Maria Castrillon Mendes (Instituto Histórico e Geográfico de Cáceres/Departamento de Letras) e Dr. Valdir Silva (Letras). Autor(a): Danielle Tavares
 
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