Notícias / Polícia

14/08/2010 - 00:00

Divulgado retrato-falado do 4º envolvido na morte de advogada cacerense

Por Jornal Oeste

Da Reportagem A Polícia Civil divulgou ontem o retrato-falado do quarto envolvido no latrocínio (roubo seguido de morte) que vitimou a advogada Ana Antônia da Cunha, de 68 anos, ocorrido no mês passado no bairro Araés, em Cuiabá. O participante tem vários nomes: Cristiano, Selmar ou André Luiz, mas era conhecido da vítima como Luiz. As investigações apontam que ele participou da execução da advogada, morta com uma paulada na cabeça e deixada com mãos, coxas e pés amarrados. O corpo foi localizado no dia 19 de julho. “O Luiz foi quem ajudou a matar a advogada. Ele estaria escondido em Rondonópolis, Campo Verde, ou mesmo em Cuiabá. A população poderá ajudar ligando para o número 197, da Policia Civil, que é gratuito e a pessoa não precisa se identificar”, informou o chefe de operações da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DERRFVA), policial civil Wlademire de Lima Barros. Os outros três participantes estão presos. No dia 6 de agosto, Manoel Nunes da Silva, o “Lalau”, de 26 anos, se apresentou na delegacia e ficou preso, uma vez que estava com a prisão temporária decretada. Outros dois participantes - Marildes Rodrigues Araújo, de 36, e Abadia Paes Proença, de 36 - foram presos uma semana após o a descoberta do latrocínio, faltando apenas Luiz. Conforme as investigações, Manoel teria ajudado a executar a advogada na entrada da cozinha levando a vítima para o quarto onde foi enforcada. A advogada ainda foi amarrada nos pés, nas coxas e mãos. Além disso, teve um pano para cobrir o rosto, conforme policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que atenderam inicialmente a ocorrência. A execução ocorreu dia 2, mas o cadáver só foi localizado 17 dias depois, por um vizinho que chamou um chaveiro. Nesse ínterim, os latrocidas tiveram tempo suficiente para revirar e esvaziar a casa. Para evitar que o cheiro de putrefação se concentrasse, os criminosos ainda abriram algumas janelas do recinto. Abadia teria apenas assistido à execução. O delegado explicou que Luiz prestou informações à polícia no início das investigações, mas, agora, sabe-se que os depoimentos eram dados de modo a despistar os policiais, escondendo a participação do próprio depoente no crime. Uma moto de Ana Antônia foi encontrada na casa de Luiz, que se desentendeu com a advogada e ela, por conta disso, teria lhe acertado um tapa no rosto. Essa discussão teria sido o motivo do assassinato. Como consequência, Luiz teria respondido que a mataria. (AR)
 
Sitevip Internet