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12/08/2010 - 00:00

Após 2 meses e meio desde a interdição, Cadeia de Mirassol D"Oeste continua com problemas

Por Jornal Oeste

Fernando Duarte Da Redação Após 2 meses e meio desde a interdição, a Cadeia Pública de Mirassol d"Oeste está com o dobro de detentos que a capacidade e continua em situação insalubre. O remanejamento exigido pela Justiça é lento e está longe de desafogar a unidade. Por causa do pequeno espaço do local, as visitas íntimas ainda são feitas na frente dos demais presos. O promotor de Justiça de Mirassol (300 km a oeste de Cuiabá), Kledson Dionysio de Oliveira, afirmou que, mesmo com as medidas de transferência para as unidades de municípios vizinhos, a superlotação permanece. "A lotação pode fomentar uma rebelião na cadeia, além de não promover a ressocialização". Interditada em 25 de maio, a unidade é dividida tanto por presos provisórios como pelos já condenados. O Ministério Público Estadual (MPE) e a Defensoria Pública apontam que a cadeia chegou a ter 120 detentos, sendo que a capacidade é para apenas 48. Atualmente, tem mais de 90. Oliveira lembra que a cadeia foi aumentada para compor um maior número de detentos, mas a ampliação não foi oficializada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). "Uma cozinha desativada foi ocupada como forma de desafogar a unidade". A assessoria de comunicação da Sejusp informou que fez uma solicitação de projeto para a reforma da unidade, mas que, por enquanto, não pode ser realizada devido às eleições. Caso o projeto seja concluído em 2011, a assessoria informou que o recurso estará garantido.
 
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