Jornal Oeste

Maria Edna Pedro Assessoria O segundo semestre letivo do curso de Engenharia Florestal do IFMT, Campus Cáceres, teve início esta semana com registros animadores para a comunidade acadêmica: mais de 20% dos alunos do curso serão pesquisadores bolsistas em projetos de iniciação científica. Coordenados por professores do Campus, os projetos foram submetidos a editais de fomento e aprovados por órgãos como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso, Fapemat e pelo próprio Programa de Iniciação Cientifica do instituto , Proic – IFMT. Entre outras áreas, os bolsistas desenvolverão pesquisas em manejo florestal, ecologia, fertilidade e classificação de solos, melhoramento genético florestal, cultivo mínimo do solo, sistemas agroflorestais, entomologia florestal e etnoconhecimento. De acordo com a coordenação do curso, a expectativa é que o percentual de alunos envolvidos no universo da iniciação científica seja ainda maior a partir desse semestre com a elaboração de novos projetos e com a participação de acadêmicos voluntários nas ações desenvolvidas. “Nós concluímos o primeiro semestre com muitos avanços, a exemplo do bom desempenho de aprovação dos alunos nas disciplinas, mobilização em visitas técnicas e atividades de envolvimento com a comunidade como palestras e oficinas, além do grande percentual de alunos em projetos de iniciação científica. Agora, neste semestre, precisamos do mesmo empenho e caminhar para atingir a maturidade”, afirma o coordenador do curso, professor Reginaldo Medeiros, durante abertura das atividades letivas. O número de bolsistas deve aumentar também, segundo o coordenador, com a institucionalização e abertura de editais de fomento a projetos de extensão que devem ser lançados ainda este ano. “Bolsistas não podem reprovar, não podem ter notas baixas, têm dedicação e possibilidade de desenvolver as atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão com mais afinco e isso é um aspecto muito positivo para o fortalecimento da qualidade do curso”, avalia Reginaldo. “Grande contribuição e mérito também dos professores que promovem e coordenam os projetos. Incentivo também dos gestores e de toda comunidade acadêmica ”, completa. O curso iniciou as atividades letivas em fevereiro deste ano e marcou a abertura do Campus para a oferta de ensino superior com a formação de bacharéis em Engenharia Florestal. A unidade atua na área há mais de 11 anos com a oferta de curso técnico em Florestas.