Jornal Oeste

FM O União não deve disputar a edição deste ano da Copa Mato Grosso [em razão do período eleitoral, foi suprimido o nome de Copa Governador do Estado]. Pelo menos é dessa forma que o presidente do clube, o empresário Arni Spiering pensa. Ontem, em entrevista ao A TRIBUNA, ele antecipou que nos moldes em que a competição será disputada não desperta interesse. “O que nos dá a Copinha? O que ela vale?”, indagou o presidente unionino. A entrevista foi dada logo após a confirmação da realização da Copa, em uma reunião realizada ontem em Cuiabá. “Nem fui nessa reunião, portanto não tenho as informações”, resumiu Arni. Pelas regras discutidas ontem, os clubes poderão contar com jogadores de até 21 anos e mais cinco atletas (incluso o goleiro) com idade livre. O patrocínio será de R$ 530 mil, a ser dividido entre os participantes. Os grupos seriam regionalizados, sendo que no Grupo A estariam União, Mixto, Crac e Cuiabá e no grupo B Sorriso, REC, Vila Aurora e Operário. Arni ainda repassou que vê riscos na competição no que diz respeito a parte financeira do clube. Ele analisa que para entrar na Copa o União corre o risco de gastar uma verba e poderia, no final, terminar o torneio endividado. “Você sabe como é o União, a torcida não aceita time fraco, quer time para chegar e sabemos que isso é caro, podemos disputar a Copa e chegarmos ao Estadual endividados”. O presidente unionino lembrou que, em outras oportunidades, esse mesmo problema já ocorreu e acabou prejudicando a equipe no campeonato subsequente. “A conta vem e não espera”, pontuou. DINHEIRO A Secretaria de Esportes e Lazer de Mato Grosso organizou uma reunião para debater a questão da liberação de cerca de R$ 1,5 milhão para ser divididos entre os clubes que participaram da edição do Estadual deste ano. Os clubes terão que fazer a prestação de contas até o dia 20 de agosto para receberem o dinheiro.