Jornal Oeste

Assessoria O candidato a governador Wilson Santos (PSDB) recebeu, no domingo (1º), em Campos de Júlio (553 km a Noroeste de Cuiabá), apoio de importantes representantes de vários setores da sociedade, como militantes políticos, setor produtivo, professores e ex-prefeitos. Manifestaram apoio Dirceu Martins Comiran, presidente da Cooperativa Agroindustrial do Parecis (Coapar); Ademir Rostirolla, presidente do Sindicato Rural de Campos de Júlio e coordenador do núcleo da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) no município; Alcir Moraes, ex-prefeito de Comodoro (sem partido). Wilson apresentou propostas para Logística, Saúde e Segurança Pública. Ele garantiu que, se eleito governador, vai concluir a MT-388, que liga Campos de Júlio a Nova Lacerda. E vai lutar pela conclusão de duas ferrovias, que irão passar pelo município e desenvolver a região. As ferrovias Leste Oeste, de Uruaçú, no Estado de Goiás, até Vilhena, no Estado de Rondônia, e a Ferronorte ou Vicente Vuolo. O tucano também anunciou a construção de um Hospital Regional em Pontes e Lacerda para atender toda a região. Os recursos para construção de obras na área da saúde, como os seis novos hospitais regionais, Wilson pretende obter investindo mais que os 12% obrigatórios por lei na Saúde, e não deixando devolver recursos, como, segundo ele, aconteceu no governo atual, que, "além de não aplicar nem 12% em saúde, devolveu R$ 55 milhões para os cofres da União". Combate ao tráfico O candidato também defendeu maior presença do Estado na defesa de suas fronteiras para combater, efetivamente, o tráfico de drogas. E dissez que irá pedir ajuda federal. Ele propôs que o candidato à Presidência da República, José Serra (PSDB), coloque as Forças Armadas para fazer a segurança na fronteira. Wilson lembrou que o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), atualmente, deixa muito a desejar porque não tem estrutura suficiente para guardar as fronteiras, precisa ser reforçado e equipado. O candidato avaliou avalia que é necessária uma ação conjunta para combater o tráfico de drogas e defendeu o endurecimento na relação diplomática com os países produtores de drogas como Bolívia, Colômbia e Paraguai, deixando claro que sua prioridade é fechar a fronteira para o tráfico de drogas e de todas as demais atividades ilícitas.