Jornal Oeste

Téo Meneses A GAZETA O início da campanha não tem sido nada bom para os "puxadores" de voto do PP. A fase de pouca sorte atinge candidatos a deputado e estadual da legenda, o que vem deixando os pepistas sem referencial para a eleição. A única conquista até o momento foi a indicação de Chico Daltro como candidato a vice na chapa do governador Silval Barbosa (PMDB). A onde atingiu em cheio os principais puxadores de voto na eleição de deputado estadual (José Riva) e federal (Pedro Henry), mas o estrago foi bem maior. O segundo deputado mais votado pelo PP de Mato Grosso na Câmara Federal, Eliene Lima, tem dedicado grande parte do tempo a acompanhar o tratamento médico do filho atropelado há poucos dias e ainda está em estado grave. No caso de Pedro Henry, depois de obter uma liminar que garante a disputa à reeleição mesmo diante da Lei da Ficha Limpa ele foi condenado à inelegibilidade de 3 anos por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação na campanha de 2008. Riva teve o diploma cassado ontem por compra de votos, mas continua a campanha. Considerado outro puxador de voto na disputa por vaga na Assembleia Legislativa, o ex-deputado estadual Walter Rabello também teve pedida a impugnação da candidatura por não pagar uma multa eleitoral. O mesmo ocorreu com o presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá, Deucimar Silva, que garante já ter quitado a dívida, mas também ainda vai ter a defesa julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Os problemas podem prejudicar profundamente o desempenho do PP, que vinha se autoproclamando o fiel da balança nessa campanha. Até às convenções partidárias de junho, a legenda planejava eleger até 6 deputados estaduais e 3 federais, a maior bancada do Estado. Capitaneados pelo deputado federal Pedro Henry, os pepistas garantem que não se abater. O próprio parlamentar é uma prova do discurso.