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15/07/2010 - 00:00

Glauco registra candidatura e apresenta declaração mais rica entre os candidatos de Cáceres

Por Jornal Oeste

JORNAL EXPRESSÃO A avaliar pelas declarações de bens apresentadas pelos candidatos a deputado estadual e a federal por Cáceres, a grande maioria, é considerada pobre. Considerado cacique político regional, Pedro Henry (PP) é o único dos cinco que concorrem a Câmara Federal que apresenta declaração de bens acima de R$ 1 milhão. O mais rico entre os candidatos tanto a deputado federal quanto a estadual é o empresário Glauco Ninomiya (PV). Filho do ex-deputado Ninomiya Miguel, Glauco apresentou declaração de bens ao TRE de R$ 3,6 milhões. Por outro lado, o empresário José Roberto de Araújo, o Beto da São Lucas (PSL) e o ex-vereador Francisco da Silva Leite (PTC), são considerados os mais pobres. Nas declarações de Da Silva e Beto da São Lucas, não existem nada. A declaração de bens é uma exigência da Justiça Eleitoral para aqueles que se propõem a concorrer a cargo eletivo. Apesar de modesto, os bens apresentados pelo deputado Pedro Henry é quase o triplo do que foi declarado em 2006. Nesses quatro anos de mandato, Henry elevou seu patrimônio de R$ 513 mil para R$ 1,4 milhão. Os bens do progressista vão desde um lote de terreno em Mirassol D´Oeste, no valor de R$ 16 até um apartamento em São Paulo avaliado em 320 mil. Henry é o candidato a deputado federal pelo município com maior valor de bens apresentado na declaração. Concorrente de Henry, o empresário Marcos Aurélio Martiniano de Araújo, o “Lelo da Baiazinha” candidato do PMDB, dispõem de um patrimônio avaliado em R$ 332,4 mil. Entre os bens de Lelo estão participação no capital do Hotel Baiazinha e centenas de hectares de terra em Cáceres e Chapada dos Guimarães. Candidato do PDT, o ex-aliado dos Henry, Wilson Kishi, apresenta uma declaração de bens modesta. Kishi declarou um patrimônio de R$ 83 mil. Os maiores bens seriam uma Toyota Corola, avaliada em R$ 30 mil e uma casa, na rua Tiradentes, no valor de R$ 20 mil. A vereadora Lúcia de Lourdes Gonçalves, candidata do PT, declarou que dispõem de apenas uma casa no bairro Jardim Mariana, avaliada em R$ 43, 500. Já o mais pobre dos cinco candidatos a Câmara Federal é Ozio Bezerra de Paula, o Usias Bezerra. Funcionário da Multivida Assistencial, o ex-repórter da tevê Descalvados, Usias Bezerra declarou apenas um imóvel no valor de R$ 5 mil. A maior discrepância, no entanto, se verifica entre os candidatos a deputado estadual. Dos sete concorrentes a uma cadeia na Assembléia Legislativa, o candidato do PV, Glauco Ninomiya aparece como o mais rico. Ele declarou um patrimônio de R$ 3, 611 milhões. Entre os bens do filho do ex-deputado Ninomiya Miguel, estão R$ 520 mil em moeda corrente; US$ 180 mil; 150 mil euros, além de várias máquinas agrícolas, veículos e terras em vários municípios do Estado. Se por um lado, o empresário Glauco apresentou uma vantajosa declaração, por outro, dois concorrentes ao cargo declararam não possuir nenhum patrimônio. É o caso do ex-vereador Da Silva e o empresário Beto da São Lucas. Não existe absolutamente nada declarado junto ao TRE por Da Silva e Beto. Em contato com a reportagem Beto disse que os bens que dispõem estão declarados no Imposto de Renda. Com um patrimônio razoável aparece o candidato do PMDB, procurador Bruno Homem de Melo. A declaração de bens de Bruno é de R$ 1,1 milhão. São apartamentos, terrenos, veículos e fundos de investimentos. A declaração de bens do candidato do PSDB, vereador Celso Fanaia também é bastante humilde. Tetinho como é conhecido diz que dispõem de apenas uma casa no bairro Maracanãzinho avaliada em R$ 80 mil e uma conta bancária com pouco mais de R$ 600,00 de saldo. O Outro candidato do partido, Márcio Paes da Silva Lacerda, o Marcinho Lacerda, dispõem de maior patrimônio. Ele declarou R$ 179 mil entre terrenos e uma doação em espécie de R$ 100 mil recebido do senhor Márcio Panoff de Lacerda. O presidente da Câmara, vereador Leomar Amarante Mota, candidato do PP também apresenta uma declaração modesta. O patrimônio declarado por Leomar Mota é de R$ 260 mil. Entre eles, duas casas, uma avaliada em R$ 90 mil e outra em R$ 110 mil, além de uma camioneta no valor de R$ 60 mil.
 
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