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12/07/2010 - 00:00

Sorriso vai criar Rede de Apoio as pessoas Vítimas de Violência

Por Jornal Oeste

Assessoria A secretaria de Ação Social realizou hoje (05 de julho), na Associação Comercial e Empresarial de Sorriso (Aces), reunião Ampliada com diversas entidades para discutir a implantação de uma rede de apoio às mulheres, crianças e idosos vítimas de violência em Sorriso. Participaram também como palestrantes o Juiz da 2ª Vara criminal de Cáceres Geraldo Fidelis e a Superintendente Estadual de Políticas para Mulheres do Estado de Mato Grosso e presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Ana Emília Sotero. Segundo a secretaria de Ação Social Vivyane Bedin o objetivo é criar uma rede de proteção às vítimas de violência fortalecendo o trabalho e buscando parceiros para realizar um trabalho integrado no município. “Vamos trabalhar para garantir políticas públicas para as mulheres com o objetivo de reduzir e eliminar os índices de violência. Queremos fazer com que as pessoas tenham mecanismos mais eficazes para não estarem mais submissas a este tipo de situação”, disse. A presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Ana Emília Sotero, explicou durante a reunião que esta iniciativa do município de Sorriso de unir entidade no combate à violência é exemplar. “Todos precisam se unir, pois os índices de violência são altíssimos em Mato Grosso. De acordo com dados levantados pelo Conselho em 3 anos, cerca de 78 mil mulheres foram vítimas de violência em apenas 8 municípios do Estado. Só em 2009, 24 mulheres foram assassinadas em Cuiabá, sendo 90% dos casos crimes passionais (movidos pela paixão)”, destacou a presidente. O Juiz da 2ª Vara Criminal de Cáceres, Geraldo Fidelis reforçou durante sua palestra que Sorriso esta fazendo a diferença com essa iniciativa de formar uma rede de atendimento de vítimas de violência. “O problema é grave e esta presente em todas as classes sociais e precisamos de iniciativas como essa de Sorriso. A estimativa de representantes ligados ao combate aos crimes contra as mulheres é que apenas um terço da violência é registrado nas entidades competentes. O medo e a falta de informação são os principais obstáculos para que as vítimas denunciem as agressões e constrangimentos”, destacou o juiz.
 
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