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09/07/2010 - 00:00

Começa período proibitivo de queimadas em Mato Grosso

Por Jornal Oeste

Assessoria Começa nesta sexta-feira, o período proibitivo de queimadas em Mato Grosso. O Decreto 2673-10 foi publicado na edição do Diário Oficial do Estado que circula hoje. A antecipação do período proibitivo foi devido ao agravamento das previsões climáticas para Mato Grosso como o forte calor e a baixa ocorrência de chuvas. A ação tem por objetivo evitar incêndios florestais no período de julho a setembro. Segundo as previsões do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE) e o Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), no período iniciado em junho até setembro, em especial em Mato Grosso, deverá ocorrer um predomínio de ar seco e umidade relativa do ar abaixo dos 30%, constituindo fatores que aumentam o risco de fogo no estado. Durante o período de proibição das queimadas no Estado quem for pego ateando fogo pode receber multa que varia de acordo com a área atingida - de mil reais por hectare nas áreas abertas a 1,5 mil reais por hectare nas áreas de floresta -, além de correr o risco de ser detido e responder por crime ambiental. Nesses casos a detenção pode chegar a quatro anos, conforme estabelecido na Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Incêndios Este ano já foram registrados no Estado pelo menos quatro grandes incêndios: um no morro Quebra-Gamela, em Chapada dos Guimarães, outros dois na região de Nobres e o último foi esta semana, no Morro de Santo Antônio do Leverger, localizado no município de Santo Antônio do Lerverger. O fogo na unidade de conservação, que possui uma área de 258 hectares, começou na manhã da última quarta-feira (07) e foi controlado na tarde desta quinta-feira (08). Hoje pela manhã os bombeiros voltaram ao local para controlar um novo início de incêndio. De acordo com dados registrados pelos satélites do Inpe, dos 1.501 focos de queimadas observados no Brasil, nesta sexta-feira 413 são em Mato Grosso. Desse total, 46 foram registrados em Tabaporã; 40 em Porto dos Gaúchos; 34 em Santa Carmem; 27 em Tapurah; 21 em Tangará da Serra; 18 em Campinápolis; 17 em Paranatinga; 17 em Nova Mutum; 17 em Jaciara e 11 em Nova Maringá.
 
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