Jornal Oeste

RDNEWS O deputado Otaviano Pivetta, candidato a vice-governador da chapa de Mauro Mendes (PSB), ingressa com pedido de licença da Assembleia na terça. Em seu lugar assume desta vez o quarto suplente Alcino Pereira Barcelos, de Pontes e Lacerda. Ele só obteve 3.188 votos nas eleições de 2006 e é candidato de novo a estadual. Vai legislar por quatro meses. Um deputado ganha R$ 15 mil mensais e mais R$ 15 mil a título de verba indenizatória. Presidente estadual do PDT, Pivetta resolveu levar a sério a regra pró-fidelidade partidária, estabelecida pelo Tribunal Superior Eleitoral a partir de março de 2007, o que acabou freando agentes públicos e detentores de mandatos de continuar no troca-troca de legendas, sob pena de perder o cargo. Ele sustenta a tese de que o mandato é do partido e, sendo assim, é importante abrir espaço para os suplentes. Deve protocolar o pedido de afastamento temporário da Assembleia junto à Mesa Diretora na sessão ordinária de terça. Pivetta já pediu licença quatro vezes nestes três anos e seis meses de mandato. Isso permitiu a estreia na Assembleia do hoje diretor da Agecopa Carlos Brito; de Erival Capistrano, de Diamantino; de Wilson Kishi, de Cáceres e, agora, de Alcino Barcelos, de Pontes e Lacerda. A posse de Alcino leva seu município a ter dois representantes no Legislativo mato-grossense, uma situação inédita. O outro é o médico Antonio Azambuja, que virou titular com a renúncia de Campos Neto, hoje conselheiro do TCE. A intenção de Pivetta, que foi prefeito de Lucas do Rio Verde por dois mandatos, é de se dedicar inteiramente à campanha de vice de Mendes na corrida ao Palácio Paiaguás e também de acompanhar os candidatos do partido a deputado estadual e federal e ainda Pedro Taques ao Senado. O PDT integra a coligação Mato Grosso Muito Mais, batizada de terceira via, que reune ainda PSB, PPS e PV.